Já embandeirá-mos em arco com a versão Palhaço Rico do "Engº" Sócrates.
Sofremos no bolso e na pele a versão do Palhaço Pobre do "Dr." Relvas.
Que mais nos irá acontecer?
Já embandeirá-mos em arco com a versão Palhaço Rico do "Engº" Sócrates.
Sofremos no bolso e na pele a versão do Palhaço Pobre do "Dr." Relvas.
Que mais nos irá acontecer?
Anda por aí uma personagem patusca que fala uma língua indecifrável, entre o inglês, o português e o libio que se intitula empresário e a quem os jornalistas gostam de tratar por Sr. Comendador.
Sabe-se que saíu aind jovem da Madeira e voltou já careca, dizem que com uma grande fortuna e analfabeto como foi.
A origem da fortuna é obscura e ele lá saberá como a conseguiu!
A sua mitíca fortuna foi investida em acções bolsistas especulativas e na compra de uma notável colecção de arte.
De actividades empresariais nada se lhe conhece; apensa entra no capital de algumas empresas que depois tenta canibalizar.
Em 2006 faz um negócio com o amigo Sócrates em que este lhe cede, gratuitamente, todo o espaço expositivo do Centro Cultural de Belém (esse mamarracho "cavaquista" como a esquerda bem falante e caviar gostava de chamar mas que agora não perde ocasião para lá aparecer e se deixar filmar e fotografar!).
Diz-se que, na altura, a Ministra da Cultura, o Director do CCB e o próprio Presidente da República se oposuram, mas acabaram por se vergar à sociedade Sócrates/Joe Berardo.
Sócrates não se limitou a dar as instalações; pôs o nosso dinheiro a pagar, também, as despesas de funcionamento da Fundação Berardo e atribuíu, anualmente uma grande maquia para aquisição de novas obras que ficam propriedade do comendador em vez de reverterem para quem as paga: o contribuinte.
O ganancioso "empresário"/comendador às tantas meteu-se nas guerras de poder internas do Milenium/BCP; para isso fez um avultado empréstimo junto da Caixa Geral de Depósitos (banco do Estado, pasme-se!!!) e deu a sua colecção como garantia.
Só que os negócios especulativos correram mal, o PS tomou conta do Milenium e as suas acções têm vindo a desvalorizar-se assustadoramente no mercado bolsista.
O "empresário"/comendador está falido e em divida para com a CGD (banco do Estado, recorde-se!) e o nosso dinheiro anda a comprar obras de arte para abonar a divida do personagem!
Se isto não é um país de treta e de vigaristas, o que é então?
Valha-nos Deus (se ainda fôr a tempo!)
Há pouco ouvi, na TV, o António José Seguro, com aquele ar de bom rapaz, como quem anda ali por acaso, de dedo em riste a gritar que "não se pode passar uma esponja pelo passado e que se tem que pedir responsabilidades políticas aos governantes".
Exultei: finalmente estou de acordo com AJS!
O homem, finalmente, vai fazer um acto de contrição sobre a governação socrática!
Para os mais distraídos: JSócrates governou durante os últimos 6 anos e meio. Durante o seu consulado, AJS, com ar de menino do côro da Igreja da Misericórdia de Penamacor, percorria as secções do PS preparando a era post-Sócrates, enquanto em off, ia dizendo que era oposição ao Sócrates, incapaz de uma palavra pública de critica, ao contrário do ex-ministro Luís Amado.
Pois bem: a esponja sobre o passado referia-se a PPassos Coelho que governa há 3 meses!
Valha-nos Deus!
Ele há cada cromo!
Nos outros países as fundações são criadas para distribuir serviços ou bens à população ou a sectores populacionais com a herança, parte da herança ou da fortuna de gente endinheirada que pretende deixar uma marca para o futuro ou humanizar a sua imagem.
Em Portugal, muitas fundam-se para sacar dinheiro ao estado, ou seja aos contribuintes, com a prestimosa e amável colaboração dos governos.
A Fundação Mário Soares beneficia de instalações públicas, reconstruídas com dinheiros públicos.
A Câmara Municipal de Lisboa subsidia essa Fundação com 50 mil € anuais.
A Câmara está sobrendividada e à beira da falência técnica.
O país está sobrendividado e à beira da falência técnica.
A Câmara de Lisboa pretende aumentar em mais 15 mil € o subsídio à Fundação Mário Soares, este ano, em plena crise!
Assim vai a crise no nosso País!
Ontem, na fronteira espanhola, o gasóleo estava a 1.191/L e a gasolina 95 a 1.176.
Ou seja: menos 26$40 por litro de gasóleo e menos 56$40 por litro de gasolina 95.
Num depósito de 60 L, como o meu, abastecer em Espanha, fica por menos 1.584$00 e 3.384$00, respectivamente!!!.
Há "socialistas" menos ladrões que outros...!
Estas são a últimas casas e o último rochedo português,
junto da fronteira de Marvão.
Este é o primeiro rochedo espanhol,
menos de 1 km de distância.
Pois bem:
em menos de 1 km
a gasolina 95 passa de 1,533 para 1,251 €
(56$40 de diferença por litro)
e o gasóleo de 1,432 para 1,309 €
(24$60 de diferença por litro).
Num depósito de 60 L você poupa:
1.576$00 em gasóleo ou 3.384$ em gasolina.
Só quem não poder ou for louco é que se abastece em Portugal!!
E já agora:
a botija de gás, em Espanha, é metade do preço!!!
A minha sobrinha Ariana, há dias, a propósito de um post que publiquei neste blogue enviou-me este texto de "As Farpas" de Eça de Queiroz, referente ao Prtugal de 1871.
Surpreendentemente, o texto conserva uma total actualidade e se Eça de Queiroz ainda estivesse vivo, de certo não lhe mudaria uma virgula!
Um beijo para a Ariana e os desejos de uma Boa Páscoa.
PS: os beijos e os desejos de Boa Páscoa são extensivos às restantes meninas do Comercial da SIC ( e os desejos de melhoras dos pais).
A mesa |
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Medidas de coacção aplicadas a 4 dos indiciados pela série de assassínios no Porto: a 2 deles apenas termo de identidade e residência; aos outros 2, apresentação à policia de 15 em 15 dias.
Medidas de coacção a Adelina, mãe afectiva de Esmeralda: termo de identidade e residência e apresentação diária à policia!!!
Nº de anos que demorou a decisão judicial sobre o caso UGT/Fundo Social Europeu: 15 anos!!!, a que se deve somar 2 ou 3 anos de inquérito.
Sentença: todos absolvidos!
Indmenização por danos materiais, morais e profissionais aos absolvidos que, na prática,estiveram mais de 17 anos "condenados" na praça pública: 0 €!!!
Na madrugada de 5ª para 6ª feira, em pleno Terreiro do Paço, um carro em excesso de velocidade, e desrespeitando um sinal vermelho, atropelou várias pessoas que atravessavam uma passadeira que apresentava sinal verde.
A violência do embate foi tal que o condutor conseguiu matar 2 pessoas e colocar outra em perigo de vida.
Segundo testemunhas presenciais o condutor pôs-se em fuga e foi apanhado por populares.
Até aqui, tudo "normal".
O assassínio motorizado faz parte da falta de civismo dos portugueses que, normalmente afáveis, se transformam em perigosos facínoras mal se apanham ao volante de qualquer veículo com motor.
Faz parte, também do dia a dia português os tribunais condenarem a penas de prisão qualquer pequeno roubo num supermercado e absolverem ou aplicarem penas suspensas aos assassinos da estrada.
O que torna este caso diferente é que apresenta dois aspectos até agora incomuns.
O assassino que não respeitou o sinal vermelho e que vinha em brutal excesso de velocidade, ao contrário do habitual, era uma mulher com idade relativamente madura - 35 anos.
A assassina pôs-se em fuga abandonando as suas vitimas.
Até agora habituados a ver situações destas protagonizadas por homens, quase sempre jovens e etilizados ou drogados, vemos agora que as mulheres portuguesas imitam os piores hábitos masculinos .
Isto é, Portugal está a mudar, e para pior!
A concluir: a criminosa não foi detida e nem sequer lhe apreenderam a carta de condução !
É a justiça que temos...
Ó Portugal, se fosses só três sílabas,
linda vista para o mar,
Minho verde, Algarve de cal,
jerico rapando o espinhaço da terra,
surdo e miudinho,
moinho a braços com um vento
testarudo, mas embolado e, afinal, amigo,
se fosses só o sal, o sol, o sul,
o ladino pardal,
o manso boi coloqial, a rechinante sardinha,
a desancada varina,
o plumitivo ladrilhado de lindos adjectivos,
a muda queixa amendoada
duns olhos pestanítidos,
se fosses só a cegarrega do estio, dos estilos,
o ferrugento cão asmático das praias,
o grilo engaiolado, a grila no lábio,
o calendário na parede, o emblema na lapela,
ó Portugal, se fosses só três sílabas
de plástico, que era mais barato!
*
Doceiras de Amarante, barristas de Barcelos,
rendeiras de Viana, toureiros da Golegã,
não há "papo-de-anjo" que seja o meu derriço,
galo que cante a cores na minha prateleira,
alvura arrendada para o meu devaneio,
bandarilha que possa enfeitar-me o cachaço.
Portugal: questão que eu tenho comigo mesmo,
golpe até ao osso, fome sem entretém,
perdigueiro marrado e sem narizes, sem perdizes,
rocim engraxado, feira cabisbaixa,
meu remorso,
meu remorso de todos nós...
Alexandre O'Neil,
in "Feira Cabisbaixa", 1965
(porque tenho a sensação que este poema volta a estar tão actual?)
(nestes tempos em que parece que a TV pública(!) aposta em baralharar os mais novos e recuperar (branqueando!) um passado doloroso e vergonhoso para o povo português, retomo este poema de Manuel Alegre , para que ninguém se esqueça da fome, do analfabetismo, das prisões politicas, da fuga à guerra colonial, da emigação ilegal massiva (1 milhão de emigrantes ilegais no inicio dos anos 70), fosse por motivos económicos fosse por motivos politicos )
Solitário
por entre a gente eu vi o meu país.
Era um perfil
de sal
e abril.
Era um puro país azul e proletário.
Anónimo passava. E era Portugal
que passava por entre a gente e solitário
nas ruas de Paris.
Vi minha pátria derramada
na Gare de Austerlitz. Eram cestos
e cestos pelo chão. Pedaços
do meu país.
Restos.
Braços.
Minha pátria sem nada
despejada nas ruas de Paris.
E o trigo?
E o mar?
Foi a terra que não te quiz
ou alguém que roubou as flores de abril?
Solitário por entre a gente caminhei contigo
os olhos longe como o trigo e o mar.
Éramos cem duzentos mil?
E caminhávamos. Braços e mãos para alugar
meu Portugal nas ruas de Paris.
Manuel Alegre
O Diário de Noticias de hoje informa que o número de alunos das escolas públicas alentejanas que optou pela aprendizagem do espanhol como 2ª língua triplicou nos últimos 2 anos.
Assim, de 2004 para 2006, o nº de alunos a aprenderem espanhol, naquela região, passou de 786 para 2.477 e o nº de turmas de 48 para 280.
A estes números há que somar os que frequentam aulas de castelhano em instituições privadas, em nº indeterminado.
O acréscimo de alunos de castelhano verifica-se nos 3 distritos, sendo maior em Beja; no entanto, o maior número absoluto ocorre em Portalegre, provávelmente por ser o distrito em que as principais cidades (Portalegre, Elvas, Campo Maior) se localizam junto à fronteira e perto dos maiores centros universitários espanhóis fronteiriços (Badajoz, Cáceres).
O castelhano está a substituir o francês talvez por ser mais fácil, mas, principalmente, porque as familias e as próprias crianças e jovens reconhecem maior importância e utilidade, para o futuro na língua castelhana.
Carolina, 13 anos (Évora), ouvida pelo DN declara que estuda castelhano para poder matricular-se em Medicina em Badajoz, mesmo que consiga o ingresso numa faculdade portuguesa!
Ricardo, 12 anos (Évora), quer frequentar a universidade de Barcelona, ou outra qualquer espanhola!
Margarida, 13 anos, quer seguir os seus estudos em Badajoz.
Várias conclusões se podem tirar destes factos: uma é de que a língua francesa perde rápidamente terreno em relação à castelhana (acompanhando a perda de influência da França na politica internacional); a outra é que a Espanha é cada vez mais atractiva para os portugueses, mesmo de tenra idade; outra, ainda, é que o sistema escolar português (universitário) merece cada vez menos reconhecimento dos nossos cidadãos logo desde a infância.
Observação final: para se colonizar um país e um povo é mais eficaz atraí-lo pelas melhores condições sociais e pela melhor qualidade de vida e de ensino que pela invsão militar!