Em gestão corrente ...como o País...

Março 24 2009

   

   Em fevereiro de 1982 um tribunal inglês condenou Sean Hogdson a prisão perpétua por ter violado e estrangulado uma empregada de um bar.

   Hogdson era um mentiroso compulsivo e já tinha confessado à polícia vários crimes que não tinha cometido.

   Era um caso comprovadamente psiquiátrico.

   Neste crime, que não cometeu mas que "confessou", os juízes  basearam-se também na compatibilidade entre o seu grupo sanguíneo e o encontrado no carro onde a mulher foi violada e assassinada.

   Os advogados do falso réu provaram os seus problemas psiqiátricos, o que não foi tido e conta pelos juízes senão para o cumprimeno da pena se efectuar na ala psiquiátrica da prisão.

   A partir de 1986 os tribunais ingleses adoptaram a tecnologia do ADN, infinitamente mais fiel que a do grupo sanguíneo.

   Em 1998 os testes de ADN, aplicados ao esperma encontrado nos órgãos genitais da violada, provam a inocência de Hogdson.

   No entanto estes resultados ficam "perdidos" na teia burocrática dos tribunais e só agora foram tornados públicos e o condenado libertado.

   Vários factos tornam este caso dramático e revelador da falta de rigor e seriedade da justiça britanica:

   1. É condenado um homem sem qualquer tipo de provas credíveis!!!

   2. Há 11 (onze!!!) anos que os tribunais sabem que o condenado está inocente e, por inacção, mantêm a prisão e só o libertam quando há uma denúncia pública da situação!!!

   3. Não há desculpas públicas nem qualquer de indemnização a este inocente que teve a vida desfeita durante 27 anos!!!

   Isto passou-se em Inglaterra, imagine-se o que se passa cá em Portugal com esta gente dos "agentes judiciários"...

   E ainda há quem defenda a pena de morte!

  

(Post baseado na reportagem do Público de 20/3/2009, pág. 6-7 do P2)


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