Em gestão corrente ...como o País...

Outubro 31 2011

 

   O Álvaro, um evidente erro de casting de PPCoelho (quem lho terá impigido?), consegue o impensável: o ódio dos sindicatos e o ar de enfado e de comiseração dos patrões, género "há coisa muito mais importantes a fazer"!
   De onde se conclui que um ignoto professor de uma longínqua universidade serve para mandar uns bitaites como comentador na TV, quando está de férias, mas daí até ministro vai uma distância considerável!
   Melhor seria calá-lo até à primeira remodelação!

 


emgestaocorrente às 20:20

Outubro 31 2011

 

   Já tivémos o Manel (Pinho); temos agora o Álvaro.

   Será sina do nosso País aguentar ministros destes?!

   


emgestaocorrente às 17:10

Outubro 28 2009

 

 

   Portugal suporta uma crise, grave e duradoura, que é só sua e que só aos Portugueses compete resolver.

   Já desperdiçámos um tempo precioso e nada fizemos para atenuá-la, muito menos para superá-la.

   Poderemos empobrecer lentamente até que da Europa só nos reste a geografia.Poderemos fingir que tudo está no bom caminho, mesmo quando sabemos que não está. Poderemos confiar nos acasos, com um optimismo que é apenas uma imensa irresponsabilidade.

   Uma coisa, porém, é certa: se não conseguirmos "mudar" o essencial da nossa sociedade, teremos o futuro comprometido.

   A economia portuguesa regista uma década tão medíocre que só encontra paralelo próximo no fim da Monarquia e no princípio da República.

   Daqui emergem fenómenos sociais graves, desiquilíbrios financeiros perigosos, desmedidos endividamentos público e externo.

   Chegámos à beira do precipicio e, se dermos um passo em falso ou tardarmos na reacção, ninguém evitará um enorme sobressalto.

 

Medina Carreira,

"Portugal que futuro? O tempo das mudanças inadiáveis"

Ed. Objectiva, Lisboa; Setembro de 2009

 


 


Outubro 06 2009

A gestão pelo terror

 

 


 Louis Pierre Wenes, após o suicídio de 24 colaboradores da empresa, em dezoito meses, é uma tentiva de ocultar a natureza das coisas. Os sindicatos acusam Wenes de ter introduzido a gestão pelo terror. O problema, porém, não reside em Wenes, mas na própria natureza da economia mundial. Ela é pensada em analogia com a lei da natureza, onde só sobrevive o mais forte. Este acontecimento revela também outra coisa. Os trabalhadores europeus estiveram, durante décadas, resguardados daquilo que acontecia noutros lados. Com a abertura das fronteiras, com a expansão do comércio mundial, com a concorrência levada ao extremo, os europeus não percebem o que lhes está a acontecer. Não apenas irão ficar cada vez mais pobres, mesmo que as economias nacionais fiquem mais ricas, como os regimes de trabalho serão cada vez mais duros e prolongados. O tempo das amplas classes médias europeias chegou ao fim. Sem o contraponto dos regimes comunistas e o medo que estes geravam, a essência da economia de mercado revela-se em toda a sua natureza. Dentro desta natureza está a consideração de que os homens não são mais do que mão-de-obra, isto é, mercadoria que se compra, vende e joga no lixo, quando não é precisa.

 

 

 


Outubro 23 2008

    

   Pedro Arroja, em  www.portugalcontemporaneo.blogspot.com, escreveu o post que a seguir transcrevo e que mostra bem a força da economia americana e porque é que Wall Street domina todo o mundo.

   Com a devida vénia:

24 Setembro 2008
Wall Street Pedro arroja
A crise financeira actual não é só americana - é mundial. E quanto pior fôr a situação na América pior será no resto do mundo. A influência económica e financeira da América no mundo é extraordinária. Ilustrarei aqui com as bolsas de valores.
 
A maior bolsa de acções do mundo é a americana, centrada em Wall Street, Nova Iorque. A dimensão de uma bolsa mede-se pela soma dos valores das acções nela cotadas - a chamada capitalização bolsista. A dimensão da bolsa americana é de $19.4 triliões (dados de 2006).
 
Em segundo lugar, a grande distância, vem o Japão ($4.7 triliões), cuja bolsa não chega a um quarto da americana. Em terceiro, a Inglaterra ($3.7 triliões), a maior bolsa da Europa, mas cuja dimensão não chega a um quinto da americana. Em quarto está França ($2.4 triliões). A bolsa portuguesa ($0.1 triliões) está na 40ª posição no mundo . Tudo somado, a bolsa americana tem uma capitalização que representa mais de metade das outras todas juntas.
 
Daí a liderança que Wall Street exerce sobre todas as outras praças internacionais. Quando a Bolsa americana sobe, as outras também sobem, e quando ela cai, as outras também caem. É raro a bolsa de um país andar a contraciclo da bolsa americana e, quando o faz, em geral não é por mais de um dia.
 
Os factores que contribuem para isto são vários. Saliento os dois mais importantes. Primeiro o peso da economia americana na economia mundial e a influência das suas empresas multinacionais nos outros países do mundo. A economia americana representa quase um terço da economia mundial, tal como medido pelo PIB ($12.4 triliões em $44.7 triliões) e as maiores empresas do mundo são americanas (as duas maiores, a Exxon Mobil e a Wal-Mart, possuem, cada uma, um volume anual de vendas igual ao dobro do PIB de Portugal). Se o sentimento é mau na América em relação à economia e às empresas, levando à queda da bolsa em Nova Iorque, em princípio deve ser também mau nos outros países do mundo, levando à queda das bolsas dos outros países. Segundo, muitas das empresas cotadas nas diferentes bolsas nacionais (v.g., a PT na bolsa de Lisboa) estão também cotadas em Nova Iorque. Ora, se a PT cai em Nova Iorque também tem de cair em Lisboa.
 
Não é difícil agora imaginar porque é que uma queda catastrófica na Bolsa de Nova Iorque, para além daquela que já ocorreu no último ano, terá o condão de levar tudo atrás. Não é possível prever um crash de bolsa. Os crashes não se anunciam. Mas que as probabilidades aumentaram em favor dele não restam dúvidas.
   
Publicada por Pedro Arroja em 15:32

 


Outubro 17 2008

  Do Blasfémias, com a devida vénia: 

Despesa pública

Publicado por Gabriel Silva em 17 Outubro, 2008

Não desceu, aumentou.
Política de contenção? Não existiu, gastou-se cada ano mais.
Redução de despesa pública? Uma mentira.
A diminuição do déficite público face ao pib (que não depende do governo), apenas se alcançou com aumento significativo da receita arrecadada.
O Estado gasta cada vez mais. E paga-se ainda mais.


Despesa Pública em milhões de euros. 
Dados do Ministérios das Finanças e INE. 
Os valores para 2008 e 2009 são os que constam dos respectivos OE.

 


Maio 19 2008

  

   Da TSF retirei esta noticia que mostra as maravilhas económicas do governo do "eng.º" e do cromo do Pinho ( o Ministro da Economia que foi a Itália comprar sapatos porque não sabia que se fabricavam em Portugal!!!).

   O investimento estrangeiro, em Portugal, caiu para menos de metade de 2006 para 2007!!!, ao contrário do que aconteceu no resto da Europa.

   Ainda é preciso esperar quanto tempo para correr com estes cromos que nos governam?

   

 

Eurostat Foto©Direitos Reservados
• EUROSTAT
Empresas estrangeiras investem menos em Portugal
As empresas portuguesas apostaram muito menos em Portugal no ano passado. O investimento directo estrangeiro caiu mais de metade, pelos dados do Eurostat.
 
( 14:19 / 19 de Maio 08 )

 

As empresas estrangeiras investiram menos em Portugal, no ano passado, com o investimento directo estrangeiro a registar uma quebra superior a 50 por cento.

Pelos dados do Eurostat, as empresas europeias investiram no nosso país 2 mil e 800 milhões de euros em 2007. Quanto ao ano anterior, em 2006, esse valor chegou quase aos 6 mil milhões e meio de euros.

Quanto às empresas fora da Europa a 27, também apostaram menos na economia nacional com o investimento a fixar-se nos mil e 300 milhões de euros, no ano passado contra 2 mil e 700 milhões em 2006.

Esta tendência de forte baixa contrasta com o resto da União Europeia que conseguiu aumentar os níveis de investimento no estrangeiro.

Pelos dados revelados pelo gabinete de estatística de Bruxelas, também o investimento de empresas portuguesas no estrangeiro sofreu uma queda.

Na Europa, os grupos nacionais investiram apenas 2 mil e 800 milhões de euros no ano passado, uma quebra de quase mil milhões em relação ao ano anterior.
 

         


 


Janeiro 21 2008

    

   As bolsas europeias sofreram hoje uma nova e ainda mais brusca queda.

   Parece que semelhante à provocada pelos ataques terroristas às torres de Nova York.

   Sabendo-se que esta descida se deve ao clima de recessão da economia dos USA, por sua vez devida à guerra do Iraque (um atoleiro sem saída e sem fim à vista) e à politica económica seguida por Bush , é caso para dizer que este e Bin Laden têm os mesmos efeitos sobre a economia europeia.

  

   PS: e já agora: se a nova administração do Millenium BCP , nomeada por José Sócrates e o PS é assim tão boa, porque é que as descidas das acções deste banco são incomparavelmente superiores às dos outros bancos?

       


  

 


Março 26 2007

    

      Talvez pela falta de consistência politica dos primeiros ministros que se seguiram à fuga de António Guterres (Durão Barroso e José Sócrates; o intervalo Chapitôo - sem ofensa para a Tété- entre os dois não conta) as figuras tutelares governamentais têm sido os Ministros das Finanças: Manuela Ferreira Leite e Teixeira dos Santos.

      Teixeira dos Santos contando com um estado de espirito nacional já anteriormente preparado para a contenção orçamental e com um Presidente da República cooperante e com as mesmas ideias sobre o déficite (longe vai o tempo em que havia mais vida para além do deficite!) pôde ir incomparavelmente mais longe do que Manuela Ferreira Leite.

      É de saudar a descida do déficite do Orçamento do Estado para 3,9% do PIB em 2006 (abaixo de todas as previsões e abaixo do Pacto com a UE), mas não nos podemos esquecer que esta descida foi feita , essencialente, à custa da subida na arrecadação de impostos (por aumento de eficiência da cobrança mas, também, por aumento da carga fiscal) e da descida brutal do investimento público (ver post de 21.03.2007 - Portugal no seu pior (9)).

      O grande problema é que o "monstro" está praticamente intacto e a despesa corrente primária do Estado  não baixou.

   


 

     


Março 21 2007

           

      O Diário Económico de hoje, com este título, noticia que o investimento público em 2006 decresceu 155 em relação ao ano interior.

      Descontando o efeito inflação, este corte no investimento público só é comparável aos ocorridos em 1983 e 1984, período de crise económica e de grande instabilidade politica.

      Recorde-se que essa crise originou as condições favoráveis à 1ª vitória eleitoral de Cavaco Silva, à frente do PSD, em 1985.

      Em 2006, o investimento público foi de 3.558 M de € (4.183 em 2005) ou seja 2,3% do PIB português, o valor mais baixo em 30 anos e, pela 1ª vez, inferior à média da UE.

      Mesmo assim, o governo insiste nas megalomanias das Otas e dos TGVs.

     

 


emgestaocorrente às 18:36

Março 15 2007

                  

      O suplemento económico do Sol desta semana publica o título acima transcrito, juntamente com a seguinte informação:

  1. EDP: 940 milhões de € de lucro em 2006;
  2. PT: 867 milhões de € de lucro em 2006;
  3. BCP: 780 milhões de € de lucro em 2006.

      Das top 5 (EDP. Portugal Telecom, BCP, Galp e Caixa Geral de Depósitos) apenas a EDP teve uma baixa de lucros em 2006 (-12% que em 2005).

      Mesmo assim,  a subida de lucro do conjunto das top 5 foi de 9,6%!

      Sem a EDP, a subida global de lucro das outras 4 cifrou-se em  18,5%!

      Entretanto, o PIB nacional aumentou apenas 1,3%, o desemprego bate recordes em 20 anos (já vai em 8%! - quem se lembra dos 150.000 novos postos de trabalho prometidos pelo engº?), os trabalhadores viram o seu salário real reduzido e os funcionários públicos "aumentaram" o seu salário em 1,5% (logo anulado pelo aumento dos descontos, pela diminuiçao das comparticipações e por uma inflação de pelo menos 3%).

      Repare-se que das top 5, 2 nada produzem - são apenas capital financeiro - e as outras 3 ocupam posições monopolistas no mercado.

      O conjunto das top 5 constitui a grande plataforma giratória de menbros de e para o governo.

      Aposto que as dezenas de governantes que serão corridos pelo povo português nas próximas eleições, terão reservado já lugar nas administrações e assessorias destes 5 gigantes dos lucros.

      Por essas e por outras é que o governo, às escondidas, fez os possíveis para que a OPA sobre a PT não tivesse êxito.

      Finalmente: lembram-se de um obscuro e risível ajudante do inefável Manuel Pinho ir à TV, com ar de poucos amigos chamar caloteiros aos consumidores portugueses por terem divídas à EDP? Com lucros de 940 mlhões de € ... francamente!

      E viava o "xoxialismo"!

       

 



Fevereiro 28 2007

                

  • As receitas totais do Estado em 2006 cresceram 8,3% relativamente a 2005 (1,75 superiores ao orçamentado).
  • O IVA cresceu 6,2% mas foi inferior em 1,5% relativamente ao orçamentado, apesar da subida da taxa de 19 para 21%.
  • Se tivesse sido uniforme a maior eficácia da máquina fiscal e atendendo a que o PIB cresceu mais que o previsto, seria de esperara uma muito maior subida do IVA.
  • O Estado gastou mais 2,4% que em 2005 (corresponde a uma manutenção em termos reais).
  • Todavia as despesas correntes aumentaram não só em termos reais como em relação ao previsto no orçamento.
  • Em contrapartida, o investimento público teve uma redução brutal de 7,4% (!) com os efeitos negativos correspondentes no crescimento da economia.
  • O Ministro das Finanças (e José Sócrates!) estão muito satisfeitos  com um défice orçamental abaixo dos 4,6 do PIB! 

Mas atenção:

  1. O défice diminui à custa de mais e maiores impostos (cada vez sacam mais do seu bolso);
  2. O "monstro" cada vez gasta mais;
  3. O investimento público cada vez é menor (mas mesmo assim não desistem dos elefantes brancos - Ota e TVG).

Nota:

       Os elementos mencionados foram retirados do texto " A hibernação do monstro" de Manuel Leite Monteito, Professor da FCEE-Católica, publicado no caderno de economia do último Expresso.

 



Fevereiro 28 2007

 

                                                             

 

UE 25        

Portugal
Familias c/ acesso à Internet

51

35

Exportações de produtos de alta tecnologia

18

8

Abandono escolar

5,1

39,2

Notas:

  1. Os valores referem-se a percentagens do total.
  2. O nº de familias portuguesas c/ acesso à Internet é apenas de 69% da média da União Europeia a 25 (inclui os países da "ex-cortina de ferro").
  3. O peso das exportações de produtos de alta tecnologia no valor total das exportações é, em Portugal, apenas 44% da média da UE25.
  4. O abandono escolar é, em Portugal, 7,7 vezes superior à média UE25!!!
  5. Os dados foram retirados de um texto ("Mais uma oportunidade perdida?") publicado por Manuel José Vilares, Prof. Catedrático da Univ. Nova de Lisboa, no caderno de economia do último Expresso.

 


 


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