Em gestão corrente ...como o País...

Outubro 17 2008

   Se concordo com isto:

 

   Santana Lopes: o antídoto da esperança

   

Carregado de razão está Pacheco Pereira ao clamar contra a escolha no PSD de Pedro Santana Lopes para candidato à Camara Municipal de Lisboa. Com mais ou menos justiça, mais ou menos inabilidade, Santana Lopes foi a face visível dos mais patéticos momentos da política nacional dos últimos trinta anos. Tendencialmente apreciado pelo jornalismo estabelecido, suspeito que também o é secretamente pelos adversários à esquerda, na expectativa dum caminho fácil rumo aos seus objectivos.

Com a Câmara Municipal de Lisboa em profunda crise, da qual nenhum dos partidos tem as mãos limpas, as eleições que se avizinham apresentam-se como uma oportunidade clara para uma desforra à direita. Assim, sendo estas uma das mais importantes eleições do regime, as candidaturas à presidência da CML deveriam ser levadas a sério pelos partidos da oposição, com escolhas de primeira linha, descomprometidas e de cadastro limpo. Com  autoridade para reclamar uma vida nova na gestão da capital do país. Se é que isso ainda é possível.

 

 

publicado por João Távora
 

   

Também concordo com isto:

    

Pacheco longe de ser prefeito

 

José Pacheco Pereira voltou ontem a desiludir-me na Quadratura do Círculo. Irritadíssimo (sem o assumir) com Manuela Ferreira Leite por ter dado luz verde à candidatura de Santana Lopes à Câmara Municipal de Lisboa, procurou disfarçar esta irritação disparando em alternativa contra a distrital alfacinha, que aprovou esta escolha por 29 votos contra dois. Como se desconhecesse que a distrital jamais escolheria Santana sem o aval prévio de Ferreira Leite.

E desiludiu-me porquê?

Porque, com notória maldade, decidiu avançar com três nomes alternativos a Santana: Pedro Passos Coelho, António Borges e Nuno Morais Sarmento. No primeiro caso, trata-se de uma maldade ao próprio Passos Coelho, que não precisa do trampolim de Lisboa para atingir a liderança do partido. No segundo caso, é uma maldade ao PSD: Borges garantiria ao partido a mais copiosa derrota de sempre na capital. No terceiro caso, é uma maldade aos lisboetas: a última entrevista de Sarmento ao Expresso revela (digamos assim) que não está em condições intelectuais de gerir o maior município do país.

Ainda esperei que desta vez Pacheco se oferecesse para liderar ele próprio a lista autárquica social-democrata em Lisboa. Só assim seria consequente com as críticas que continua a dirigir a Santana (desta vez com o mais que certo adversário do PSD, António Costa, a escutá-lo, com ar deliciado, a poucos metros dele no estúdio da SIC). Mas compreendo-o bem: é sempre mais fácil sugerir que avancem outros e continuar a perorar de fora. Ninguém é perfeito. Ou prefeito, neste caso de Lisboa.

 

Etiquetas: lá vai lisboa

 

publicado por Pedro Correia

    

  

Estes 2 posts foram rapinados do "Corta-fitas"

        

 



Maio 05 2008

              

 Pedro Correia  no "Corta-fitas", com a devida vénia:   

        

Pedro Passos Coelho

Pedro Passos Coelho, ouço dizer e vejo escrito a todo o momento, é demasiado jovem e inexperiente para poder liderar o PSD e ainda mais para assumir o cargo de primeiro-ministro. Vai fazer 44 anos. Recordo: Francisco Sá Carneiro tinha 39 anos quando fundou o PPD e 45 anos quando chegou a primeiro-ministro. Aníbal Cavaco Silva tinha 40 anos quando assumiu a pasta das Finanças no primeiro Governo da Aliança Democrática e 45 quando chegou a líder do partido. Durão Barroso ascendeu à presidência dos sociais-democratas com 42 anos. E olhemos para Espanha: Rodríguez Zapatero assumiu a liderança do PSOE em 2000, com 39 anos. Quatro anos depois, venceu as legislativas e tornou-se presidente do Governo espanhol. Sem ter desempenhado funções governativas até então.

Daqui se conclui que, ao contrário do que garantem os "analistas" dos costume, Pedro Passos Coelho não é demasiado jovem nem a sua alegada inexperiência governativa o diminui politicamente, como o exemplo de Zapatero tão bem demonstra. E o facto de não ter sido ministro de Barroso e de Santana acaba por funcionar afinal a seu favor. Direi mais: é um verdadeiro atestado de competência.


Etiquetas: politica-psd


publicado por Pedro Correia
     

emgestaocorrente às 19:05

Outubro 06 2007
 

   Do blogue Corta-Fitas rapinei, com a devida vénia, este post que parece merecer aquele título.

   Já havia o Homem Regisconta, o Homem Sonae, faltava o Homem Pesca Nova!

   Aí está um com todo o mérito.

 

Isto ainda acaba mal

Quando um primeiro-ministro aparece em directo nas televisões a apresentar um mega-projecto de aquacultura não sei onde que supostamente vai criar 200 empregos isto é o quê? Até me podem dizer que é trabalho, embora eu continue a achar que estes projectos, se são tão bons, não precisam de propaganda. Valem por si. Agora, quando o mesmo primeiro-ministro o faz com vários logotipos enormes da Pescanova como pano de fundo (e um púlpito com a mesma marca), então já não estamos na esfera da propaganda política e governamental. Entramos no fascinante mundo da publicidade comercial. E aí, confesso, o Capitão Iglo, como me diziam há bocado com alguma graça, faz muito melhor figura do que José Sócrates.

 


 


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