Em gestão corrente ...como o País...

Maio 12 2008

   

   Não sou dado a futebóis, mas gosto de saber, à 2ª feira, que o Benfica ganhou (coisa cada vez mais rara, diga-se em abono da verdade).

   Depois da geração de ouro do Eusébio, do grande Capitão Coluna e outros desse tempo, individualmente só me interessei pelo Figo, uma figura de respeito, fora e dentro do campo, mas incapaz de balbuciar uma frase simples, pelo Cristiano Ronaldo, uma autêntica força da natureza em talento, esforço e vontade, pelo Simão Sabrosa, por o meu neto João Maria ter evidentes semelhanças de estilo, e pelo Rui Costa.

   Rui Costa tem, suponho, o melhor palmarés deles todos mas, principalmente, tem uma postura, um charme, uma inteligência estratégica de jogo que o faz distinguir.

   De todos, é o único capaz de falar e articular um discurso sem calinadas gramaticais do tamanho da légua da Póvoa.

    Suponho, mesmo, que será dos poucos jogadores portugueses que sabe ler e escrever e que seria capaz de ultrapassar, com êxito, os exames do antigo 5º ano do Liceu (possibilidade impensável para muitos "licenciados" de hoje).

   Por isso, com mágoa o vejo partir, e tenho pena que a sua despedida tenha acontecido nesta "coisa" em que transformaram o Benfica.

   Obrigado e felicidades Rui Costa!

 

  

      


 


Maio 12 2008

     

   O João Maria tem 5 anos.

   Há meses que aguardava ansiosamente esta idade para se inscrever na Escola de Jogadores da Casa do Benfica em Torres Novas.

   Com um estilo muito semelhante ao do Simão Sabrosa, mas com umas fintas à Cristiano Ronaldo, aqui se publicam as primeiras fotos dos primeiros treinos (em rigoroso exclusivo e após uma renhida luta com A Bola e a SportTV ).

   O João Maria, para quem não sabe, é meu neto.

    

                 


 


Maio 11 2008

         

   Ontem, o "Geração 60" publicou este post que não resisto a rapinar.

O guardador de sonhos.



   Malograda a fuga para a frente que foi o regresso de Camacho, Luís Filipe Vieira não perdeu tempo enquanto não lançou o mítico Rui Costa como uma oportuna cortina de fumo para tapar o total desnorte em que se encontra o futebol do Benfica. Mas ciente que dimensão da tragédia é bíblica, logo se entreteve a acenar com a ideia de um fundo de 60 milhões para construir mais um «dream team». Só que a massa tende a não aparecer e é preciso manter a malta entretida até ao próximo plebiscito. Vieira regressa ao baú das memórias felizes da nação benfiquista e desenterra desta vez o «special one» Eriksson.
   Que mais glórias benfiquistas se prestarão ao ingrato papel de escudos humanos de um homem que tinha obrigação de perceber que o seu tempo acabou? Já faltou mais para que alguém se lembre de contratar o espírito do Bella Gutman.

     


 

emgestaocorrente às 23:01

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