Em gestão corrente ...como o País...

Janeiro 19 2009

  

   O ensino está como está?

   Os professores estão novamente em greve?

   Ameaçam com novas manifestações?

   - Encomenda-se uma reunião ao sinistro Madaíl, com um espanhol, para anunciar a candidatura a qualquer coisa do futebol e as noticias da greve logo desapareceram dos noticiários!

 

   A economia afunda-se?

   As empresas exemplares, a quem o governo distribuiu milhões, estão a fechar ou a despedir pessoal?

   O desemprego cresce para níveis nunca vistos?

   A classe média (essa mesma!) já recorre ao banco alimentar?

   Já não é possível negar por mais tempo a recessão económica, que toda a gente sabia existir desde há mais de meio ano?

   - O mágico "eng.º" promete aos portugueses o "casamento civil entre pessoas do mesmo sexo"!!!

    

   Ora tomem lá, de uma só assentada,  3 posts do "31 da Armada" e entretenham-se!

 

 

 

    

vocabulogia
   O que eu mais gosto na nossa esquerda é a vocabulogia da coisa. Por exemplo: "Aborto". "Aborto" é uma coisa feia, horrível. Algo que ninguém, de bom senso, aprovaria. Somos todos contra o "aborto". Mas a “interrupção voluntária da gravidez” é logo outra coisa. Muito mais higiénica muito mais simpática e neutra. Quando vi que os jornais começavam a chamar ao “aborto” “interrupção voluntária da gravidez” percebi que íamos perder o referendo.
   E depois do “aborto”, perdão, “interrupção voluntária da gravidez”, vem aí o “casamento gay”. Perdão. “Casamento civil entre pessoas do mesmo sexo”.
publicado por Rodrigo Moita de Deus

 

 

 

gays-objecto

Título alternativo: 1 homem, 3 posições

   1. José Sócrates diz que se o Partido Socialista chegar ao Governo, não vai propor o casamento entre homossexuais. «Nós não propomos o casamento entre homossexuais, nós não propomos a adopção de crianças de crianças por casais homossexuais», referiu o candidato socialista - Sócrates, há menos de 4 anos

   2. O casamento de homossexuais não está na agenda política nem do Governo nem do PS. Não está no programa do Governo do PS e o PS não anda a reboque de nenhum outro partido - Sócrates, há 4 meses

   3. Casamento gay será vitória da sociedade - Sócrates, ontem
 

  

publicado por Rui Castro

    

   

dementia praecox

Sócrates: não tem credibilidade quem muda de opinião sobre o TGV.

Sócrates: casamento gay será vitória da sociedade. [2 meses depois de ter "encomendado" aos deputados na AR o chumbo de um diploma que o previa]

 

publicado por Rui Castro
   

 


Janeiro 18 2009

  

   Do "31 da Armada":

   

Uma potência diplomática
     

Poucas horas depois de Portugal ter decretado um embargo ao fornecimento de armas a Israel, o governo de Olmert anunciou um cessar-fogo unilateral. Seguindo a doutrina Sócrates quanto à Euribor, é caso para dizer que Portugal criou as condições para a paz no Médio Oriente.

 

 

   Mais um milagre do "Eng.º"!!!

  


 


Dezembro 02 2008

(ou de como as cabeças bem pensantes da esquerda "intelectual" estão cada vez mais ridículas)

     

   Com a devida vénia ao "31 da Armada":

       

     

e ainda dizem que não faz falta

José Sá Fernandes propôs, a semana passada, um "corredor pedonal e ciclável na terceira travessia do Tejo". No texto da proposta Sá Fernandes lamenta que as actuais pontes não tenham uma ciclovia. É, de facto, injusto que os almandenses não possam vir de bicicleta para Lisboa. O facto da ponte sobre o Tejo estar a 70 metros de altura e só um pormenor. É verdade que, em dias de algum vento, a travessia é proibida a motas com menos de 125cc. Mas isso não é nada que não se resolvesse com um pouco de lastro nas bicicletas.

E se os políticos de outros tempos tivessem a visão de Sá Fernandes teriam permitido que os almadenses fizessem a viagem para Lisboa de bicicleta na ponte Vasco da Gama. São só 17 quilómetros. O suficiente para o triatlo.  

Seja como for a ideia de permitir ciclistas na nova ponte Chelas-Barreiro é mais uma inovação digna de registo. É o Zé no seu melhor. Seis ou sete quilómetros a mais de quarenta metros de altura.  Vamos a isso Zé. Tu vais à frente.

 

publicado por Rodrigo Moita de Deus às 14:30

 


Outubro 30 2008

 

   Do 31 da armada, com a devida vénia:

 

É fazer as contas

Em 2006, as escolas públicas e privadas apresentavam um indice de 17,5 por cento de resultados positivos nos exames nacionais de Matemática do 12º ano. Em 2007, esses valores atingiram os 65 por cento. Em 2008, o Ministério da Educação anuncia ufano que se chegou aos 96 por cento de resultados acima dos 9,5. É a prova provada de que há melhorias no sistema educativo.

 

Ou então há eleições para o ano, não sei.



 

       

 


Setembro 17 2008
 
o pantomineiro
     

Há 2 meses, para além de "ultramontana" e "retrógrada", Manuel Ferreira Leite, a propósito do casamento entre pessoas do mesmo sexo, foi igualmente acusada de ter sobre o assunto conceitos "pré-modernos" e "pré-concílio do Vaticano II". Para além de saudar o esforço ecuménico do primeiro-ministro, fica a satisfação por, finalmente hoje, ter percebido qual a sua opinião acerca do assunto (sim, por que até agora, Sócrates tinha-se limitado ao "bota abaixo"). Sócrates não é a favor nem contra. Ou melhor, é contra se o contrário o fizer perder votos e será a favor quando isso o fizer ganhar eleições. Melhor retrato do sujeito que nos governa não há.



publicado por Rui Castro às 14:38
link do post | o que é hoje o jantar? | outra vez empadão? (1)
        
   Rapinado, com a devida vénia, do 31 da Armada.
          

 


Agosto 21 2008

  

   Jacinto Bettencourt publicou, sobre este tema, um excelente post no "31 da Armada" e que merece toda a minha concordância.

   Façam favor de ler.

  

      

Quinta-feira, 21 de Agosto de 2008
One last thing sobre a participação portuguesa nos Jogos Olímpicos

Vi ontem, na televisão, um jovem canoista envergonhado chamado Emanuel Silva, após falhar a qualificação para a final de canoagem (K1 1000 metros), agradecer aos portugueses todo o apoio que lhe foi dado, ao mesmo tempo que pedia desculpa por ter, eventualmente, «desiludido em alguma coisa». «Desiludido», dizia, com um rosto assustado. Comentava então alguém, e com razão, que nos começamos a parecer com a China -- sem as medalhas, naturalmente. A China que enxovalha os derrotados. Que gosta de vergar os vencidos.

Tudo isto fez-me pensar na quantidade de comentadores portugueses que, diariamente, assinalam as falhas dos nossos atletas nos jornais ou na blogosfera, acusando-os de falta de perseverança e responsabilidade, e apontando-lhes, inclusivamente, o facto de não terem a obsessão mental dos outros (leia-se, dos Phelps deste mundo).

Bem sei que somos, cada vez mais, o país dos self-made mens. No entanto, tanto quanto sei sobre muitos destes comentadores e os seus méritos caseiros, os mesmos nunca entraram em rankings internacionais, nunca competiram lá fora, nunca atingiram mínimos olímpicos, nem, possivelmente, possuem qualquer talento relevante que lhes permita, um dia, representar Portugal. Embora, claro está, não seja de todo improvável que o venham a fazer. 

Por este mesmo motivo, dirijo-me a alguns destes meninos que, entre cunhas, lá conseguiram uma coluna de jornal. Desde logo para lhes perguntar se sabem o que é acordar às seis da manhã para ir treinar, nadar, saltar ou atirar bolas, dardos e outros pesos, para dar entrada, três ou quatro horas depois, num qualquer escritório ou repartição, matando-se a trabalhar até às 8 da noite ou coisa que o valha, daí voltando para o sítio onde treinam, nadam, saltam, atiram bolas, dardos e outros pesos. Se sabem o que é ser-se amador durante metade do dia, com contas para pagar e credores que exigem algo mais do que a honra que aqueles meninos associam à bandeira nacional. Ou se têm consciência, por exemplo, da quantidade de atletas que, até há bem pouco tempo, pagava do seu próprio bolso os sapatos de corrida (dois pares por semana, segundo me constou), algo que não sucede com os atletas etíopes ou quenianos (países que apostam em poucas modalidades onde são tradicionalmente fortes) ou com atletas da ex-URSS (e que por muitos e bons anos vão continuar a colher os frutos da cultura e estruturas desportivas do mundo soviético).

E quanto aos atletas profissionais: será que Naide Gomes, recordista nacional, campeã do mundo e da Europa de salto em comprimento, precisa de obsessão? Depois de tudo o que ganhou, será que lhe falta dedicação? Ou será que esta, como outras atletas profissionais, tem incomparavelmente mais qualidades do que a quase totalidade dos portugueses junta, e sobretudo, mais talento do que o bando de falhados que decidiu escrutinar a prestação olímpica da mesma? Será difícil de perceber que, nas últimas duas semanas, os nossos atletas, mesmos os atletas profissionais, passaram a carregar nos ombros a salvação de uma reputação olímpica que não existe? Será tão difícil de ver que, quando partiu para um terceiro salto na meia-final de salto em comprimento, Naide Gomes devia estar a pensar nela própria: em conseguir a marca que todo o mundo, menos Portugal, sabe que é a dela; a marca que lhe deu os títulos que tem, que fez dela a mais séria candidata ao título olímpico da modalidade?

Infelizmente, suspeito não ter sido nisto que Naide Gomes pensou. Pelo contrário, diria que, enquanto corria para o terceiro salto, esmagada pela responsabilidade de um país que cada vez mais se parece com uma agremiação de pretensiosos sem pinga de solidariedade pelo próximo, Naide Gomes pensava no mau que seria falhar, no quanto seria trucidada pela critica, nos comentadores, nos gordos anafados e idiotas, nos portugueses mundialmente anónimos mas pejados de vaidade que por cá andam e ficam, sempre, todos os dias, gozando com os que vão e ousam voltar, que pisam, criticam, exigem e impõem. É muito em que pensar. E foi por isso que Naide Gomes falhou. Como se esperava, aliás. Como sucederia com a generalidade dos atletas norte-americanos ou jamaicanos em idêntica situação.

Cheira-me, enfim, que nada disto foi pensado por estes comentadores, pagos para falarem sobre tudo quando pouco percebem sobre nada. Há quem chame a este fenómeno «opinião». Outros limitam-se a um foclórico «entretenimento». Eu chamo-lhe hipocrisia. E proponho-lhes, para fins propedêuticos, que os autores se dediquem a um desporto: caça. Fazendo de caça, naturalmente. Eu largo os cães.

Vêm, depois, as justificações dos meninos comentadores. Afinal, o que os move, é ambição. Querem ser mais, querem ser melhores. Estão frustrados com o seu tempo. Com os feitos da nação. São a geração que quer mais e melhor, e que se segue à geração que queria mais e melhor que, por seu turno, veio substituir a geração que queria mais e melhor. A geração que descobriu que as exigências de mais e melhor apenas se aplicam aos que efectivamente tentam mais e melhor, e que tudo o mais -- o Estado, o mercado, o PSI 20, os funcionários públicos, os impostos -- são uma realidade separada, algo que não merece, neste âmbito, ser objecto das suas considerações habitualmente inúteis.

E é a isto que um Gustavo Lima se sujeita. Afinal, faltou-lhe obsessão. Se ele tivesse obsessão, perceberia que, contrariamente ao que diz, não é inconcebível dedicar a vida à vela e a Portugal. Mesmo sabendo que mil euros mensais são uma miséria para quem tem poucos anos de carreira pela frente; que nada deve à bandeira dos que o insultam; que o seu esforço levou ao sacrifício de tempo e oportunidades irrecuperáveis.

A geração dos meninos comentadores tem língua afiada. Mas esqueceu-se do futebol. O desporto da equipa de milhões, paga, patrocinada, motivada a peso de ouro, que nem sequer foi aos Jogos Olímpicos. E esqueceu-se do hóquei, aquela modalidade que nós portugueses gostamos muito -- embora não tenha dignidade olímpica -- e que entretanto definha sem títulos recentes. Esqueceu-se, ainda, do próprio râguebi, o desporto de heróis trabalhadores que geraram três derrotas num tempo verdadeiramente olímpico. E esqueceu-se porque, num português, somente a maldade é actual.

Os factos são simples: Portugal não é um país de medalhas olímpicas porque tal implicaria ser um país que não somos nem temos condições para ser. Pior do que isto é constatar que jamais o seremos. Com efeito, se há 4 anos, os miúdos, entusiasmados pelos jogos, procuravam em Setembro inscrever-se nas modalidades desportivas que mais os atraíam -- desmobilizando antes de Outubro, pois elas não existiam nas escolas onde os portugueses fingem que estudam -- no futuro nem isso veremos. Afinal, depois de desancarmos os atletas que temos, quem, no seu perfeito juízo, se atreve a representar este país, sob uma bandeira que mais não faz que os humilhar?

Resta-me, português anónimo que sou, deixar um pedido de desculpas aos atletas portugueses. Aos que foram aos jogos olímpicos e aos incautos que, no futuro, tentarão repetir a gracinha. E constatar que, salvo estes atletas, gente que ainda perde tempo com a nossa bandeira, nós somos uma merda. Como país, como pessoas, como portugueses. Uma merda. E isto é tudo o que eu tenho a dizer sobre o assunto.

 

publicado por Jacinto Bettencourt às 19:31
   

 


Maio 13 2008

         

   Rapinado, com a devida vénia, do "31 da Armada". Sem comentários!!!

     

nojo
    

"O primeiro-ministro, José Sócrates, o ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, e vários membros do gabinete do chefe do Governo violaram a proibição de fumar no voo fretado da TAP que ligou Portugal e Venezula e que chegou às cinco horas da manhã de ontem a Caracas (hora de Lisboa, 23h30 na capital venezuelana). O assunto foi muito comentado durante o voo por membros da comitiva empresarial que acompanha Sócrates e causou incómodo a algum pessoal de bordo." (Público)

Não se pode esperar muito de quem se prepara para, em troca de uns barris de petróleo, agachar perante quem há dias comparou Angela Merkel a Hitler e faz gala em ser amigo de sujeitos como os presidentes do Irão, de Cuba ou do Zimbabwe. Ainda assim, a pouca vergonha devia ter limites e atitudes como esta, a confirmarem-se, dizem muito sobre o carácter de quem nos governa. É de lixo que se trata quando, no uso da autoridade que o Estado lhes confere, estes indíviduos violam as leis que sem apelo nem agravo impõem àqueles que governam.


 

publicado por Rui Castro às 14:11
 
            

 


Abril 15 2008
          
   Rapinado, com uma gargalhada, do 31 DA ARMADA
Ai, como eu adoro o Eça!!!


publicado por Sofia Bragança Buchholz às 00:05
     


Janeiro 15 2008

           

   João Vacas, no 31 da Armada, publicou hoje uma lista de novas palavras em "prutuguês"  que estamos constantemente a ouvir nas ruas e nas televisões, nestes tempos de novas oportunidades e de "eduquês" que transforma analfabetos em bachareis e licenciados "à bolonhesa".

   Vale a pena ler.

     

              

Novo Dicionário de Língua Portuguesa

* Alevantar*
O acto de levantar com convicção, com o ar de 'a mim ninguém me come por parvo!... alevantei-me e fui-me embora!'.

*Aspergic *
Medicamento português que mistura Aspegic com Aspirina.

*Assentar *
O acto de sentar, só que com muita força, como fosse um tijolo a cair no cimento.

* Capom*
Porta de motor de carros que quando se fecha faz POM!

* Destrocar*
Trocar várias vezes a mesma nota até ficarmos com a mesma.

*Disvorciada*
Mulher que se diz por aí que se vai divorciar.

*É assim…*
Talvez a maior evolução da língua portuguesa. Termo que não quer dizer nada e não serve para nada. Deve ser colocado no início de qualquer frase. Muito utilizado por jornalistas e intelectuais.

*Entropeçar *
Tropeçar duas vezes seguidas.

* Êros *
Moeda alternativa ao Euro, adoptada por alguns portugueses.

* Falastes, dissestes*
Articulação na 4ª pessoa do singular. Ex.: eu falei, tu falaste, ele falou, TU FALASTES.

*Fracturação *
O resultado da soma do consumo de clientes em qualquer casa comercial. Casa que não fractura... não predura.

*Inclusiver *
Forma de expressar que percebemos de um assunto. E digo mais: eu inclusiver acho esta palavra muita gira. Também existe a variante 'Inclusivel'.

* Mô*
A forma mais prática de articular a palavra MEU e dar um ar afro à língua portuguesa, como 'bué' ou 'maning'. Ex.: Atão mô, tudo bem?

*Nha*
Assim como Mô, é a forma mais prática de articular a palavra MINHA. Para quê perder tempo, não é? Fica sempre bem dizer 'Nha Mãe' e é uma poupança extraordinária.

*Númaro *
Já está na Assembleia da República uma proposta de lei para se deixar de utilizar a palavra NÚMERO, a qual está em claro desuso. Por mim, acho um bom númaro!

*Parteleira*
Local ideal para guardar os livros de Protuguês do tempo da escola.

*Perssunal *
O contrário de amador. Muito utilizado por jogadores de futebol. Ex.: 'Sou perssunal de futebol'. Dica: deve ser articulada de forma rápida.

* Pitaxio*
Aperitivo da classe do 'mindoím'.

*Prontus*
Usar o mais possível. É só dar vontade e podemos sempre soltar um 'prontus'! Fica sempre bem.

*Prutugal *
País ao lado da Espanha. Não é a Francia.

*Quaise *
Também é uma palavra muito apreciada pelos nosso pseudo-intelectuais. Ainda não percebi muito bem o quer dizer, mas o problema deve ser meu.

* Stander*
Local de venda. A forma mais famosa é, sem dúvida, o 'stander' de automóveis.
O 'stander' é um dos grandes clássicos do 'português da cromagem'…

*Tipo* * Gajo*
Juntamente com o 'É assim', faz parte das grandes evoluções da língua portuguesa. Também sem querer dizer nada, e não servindo para nada, pode ser usado quando se quiser, porque nunca está errado, nem certo. É assim... tipo, tás a ver?

* Treuze*
Palavras para quê? Todos nós conhecemos o númaro treuze.

      



emgestaocorrente às 18:29

Janeiro 02 2008

 31 da Armada

      

     

pescadinhas de urgências na boca
      

as pessoas fogem do interior do país. as urgências do interior do país fecham porque as pessoas fogem. com urgências fechadas há cada vez menos razões para as pessoas ficarem.  

    
          
Os aprendizes de feiticeiro
     

Grande chapelada para este post do Rodrigo. Mas há mais.

O fecho das urgências é um bom exemplo de como a gestão governamental é feita sem qualquer tipo de plano ou ideia para o país e do papel do Estado na comunidade.

Este tipo de decisões parece esquecer uma das principais funções do Estado: a ocupação do território, digamos, adjudicado a uma dada comunidade. Se o Estado decide deixar de providenciar serviços a uma parte da população e os mantém para a outra parte está a declarar que se abstém de ocupar aquela parte do território nacional. Isto é, aliás, patente em zonas raianas em que as pessoas, na ausência de oferta de serviços por parte de Estado português, se dirigem a Espanha para suprirem as suas necessidades.

O que aqui está em causa nada tem a ver com questões de mais ou menos Estado, está sim relacionado com questões de soberania. E, claro está, a soberania tem custos. É o mesmo Estado que não se importa de perder fortunas com a TAP, CP ou a RTP que decide aplicar critérios economicistas na questão do encerramento das urgências.   

 

 

 
emgestaocorrente às 18:37

Novembro 10 2007

    

   Rapinado, com a devida vénia do "31 da Armada", esta charge aos novos mitos que tantos interesses (por vezes apoiados pela Direcção geral da Saúde!) nos tentam inpingir como levando directamente ao Céu.

    

Coisinhas boas recebidas por email
Não sei de onde veio nem de quem é, mas chegou cá:


Dizem que todos os dias temos que comer uma maçã por causa do ferro e uma
banana por causa do potássio. Também uma laranja, para a vitamina C, meio
melão para melhorar a digestão e uma chávena de chá verde sem açúcar para
prevenir a diabetes.

Todos os dias temos que beber dois litros de água (sim, e logo a seguir
mijá-los, que leva quase o dobro do tempo que os levei a beber).

Todos os dias temos que tomar um Activia ou um iogurte para ter 'L.
Cassei Defensis', que ninguém sabe exactamente que porcaria é, mas parece
que se não ingeres um milhão e meio todos os dias, começas a ver toda a
gente com uma grande diarreia ou presos dos intestinos.

Cada dia uma aspirina, para prevenir os enfartes, mais um copo de vinho
tinto, para a mesma coisa. E outro de vinho branco, para o sistema nervoso.
E um de cerveja, que já não me lembro para que era.
Se os tomares todos juntos, mesmo que te dê um derrame cerebral na hora, não
te preocupes, pois o mais certo é que nem te dês conta disso.

Todos os dias tens que comer fibras. Muita, muitíssima fibra até que sejas
capaz de defecar uma camisolona bem grossa.

Tens que fazer quatro a seis refeições diárias leves sem te esqueceres de
mastigar cem vezes cada garfada. Ora, fazendo um pequeno cálculo apenas a
comer vão-se assim de repente umas cinco horitas. Ah, depois de cada
refeição deves escovar bem os dentes, ou seja, depois do Activia e da fibra,
os dentes; depois da maçã, os dentes; depois da banana, os dentes. Assim,
enquanto tiveres dentes, não te podes esquecer nunca de passar o fio dental
massajador das gengivas e bochechar com PLAX...

Melhor, amplifica a casa de banho e põe a aparelhagem de música lá, porque
entre a água, a fibra e os dentes vais passar muitas horas (quase metade do
dia) ali dentro.
Equipa-o também de jornais e revistas para te pores a par do que se passa,
enquanto estiveres sentado na sanita, porque com a quantidade de fibra que
estás a ingerir, são mais umas horitas diárias.

Temos que dormir oito horas e trabalhar outras oito, mais as cinco que
usamos a comer, faz vinte e uma. Restam três horas, isto se não surgir
nenhum imprevisto. Segundo as estatísticas, vemos três horas de televisão
diárias. Bem, já não podes, porque todos os dias devemos caminhar pelo menos
uma meia hora (convém regressares ao fim de 15 minutos, senão andas mas é 1
hora!).

E há que cuidar das amizades porque são como uma planta: temos que as regar
diariamente. E quando vais de férias também, suponho, senão as plantas
morrem nas férias. Para além disso, há que estar bem informado e ler pelo
menos um dos jornais diários e uma revista séria, para comparar a
informação.

Ah! E temos que ter sexo todos os dias mas sem cair na rotina: temos que ser
inovadores, criativos, renovar a sedução. Isso leva o seu tempo. E já nem
estamos a falar do sexo tântrico!! (a respeito disso,
relembro: depois de cada refeição temos que escovar os dentes!)

Também temos que arranjar tempo para a maquilhagem, a depilação/fazer a
barba, varrer a casa, lavar a roupa, lavar os pratos e já nem digo, os que
têm gatos, cães pássaros e uma catrefada de filhos...

No total, a mim dá-me umas 29 horas diárias, se nunca parares.

A única possibilidade que me ocorre, é fazer várias destas coisas ao mesmo
tempo: por exemplo, tomas duche com água fria e com a boca aberta, e assim
bebes logo os dois litros de água de uma vez. Enquanto sais do banho com a
escova de dentes na boca, vais fazendo o amor, o sexo tântrico, parado,
junto ao teu par, que de passagem vê TV e te vai contando o que se passa,
enquanto varre a casa.

Sobrou-te uma mão livre?

Telefona aos teus amigos e aos teus pais!

Bebe o vinho e a cerveja (depois de telefonares aos teus pais, vai fazer-te
falta!).
O iogurte com a maçã pode dar-te o teu par enquanto ele come a banana com a
Activia.
No dia seguinte troquem.

E menos mal que já crescemos, porque senão tínhamos que engolir mais umas
Cerelacs e um  Danoninho Extra Cálcio todos os santos dias.
Úuuuf!

Mas se te restam 2 minutos, reenvia isto aos teus amigos (que temos que
regar como as plantas) enquanto comes uma colherzinha de Muesli ou Al-Bran,
que faz muito bem...

E agora vou deixar-te porque entre o iogurte, o meio melão o primeiro litro
de água e a terceira refeição do dia, já não faço a mínima ideia o que é que
estou a fazer porque preciso urgentemente de uma casa de banho.

Ah, vou aproveitar e levo comigo a escova de dentes...
 
Fine!





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