E já que estamos em período de revivalismos, encontrei esta preciosidade da primeira metade dos anos 60 (já lá vão mais de 40!!!).
Houve algum adolescente, mesmo que com a Revolução e o Che no coração, que não se tivesse apaixonado por esta figura frágil e graciosa, com voz meiga e a promessa romântica de longos passeios pelas ruas de Paris, com as mãos nas mãos e os olhos nos olhos?
E quantas inflamadas (e sinceras...) juras de amor não se fizeram, ao som desta canção, nos bailes das quartas-feiras à tarde no Grémio e aos sábados à noite no Clube (dos ricos...!), em Lagos?
Por mim não consigo responder (nem me convém - a minha mulher pode ler este post)!
Ouçam e vejam, então, o encanto que estas coisas tinham antigamente...