É sabido que o actual governo tem baixado o deficit (apesar do constante e acentuado aumento das despesas) à custa da maior subida de impostos verificada em toda a união europeia - já publiquei um post , com dados oficiais, sobre esse facto.
Os contribuintes estão fartos desta situação, até porque, por outro lado vêem os serviços essenciais com pior funcionamento e prestações mais caras.
Perante esta situação que propõem as foças politicas do "arco governamental"?
Sócrates e os seus apaniguados declara baixar os impostos logo que possível - leia-se: em 2009, nas vésperas de eleições, para aproveitar o impacto eleitoral dessa medida.
Marques Mendes, apertado internamente pelo medo do resultado da próxima 6ª feira, contraria a opinião dos seus principais apoiantes na área da economia (Eduardo Catroga e não só) e exige a imediata descida do IVA e do IRC, esquecendo que o deficit volta a disparar, até porque as despesas continuam a crescer.
Luís Filipe Menezes parece ter a única posição séria, estruturada e independente dos possíveis impactos eleitorais: baixar os impostos à medida que se diminuir a despesa e tomar medidas para atrair o investimento e estimular a economia (e já agora: é o único que tem demonstrado preocupações com a calamidade nacional que é a desertificação, o retrocesso económico do interior e a brutal intensificação das disparidades regionais).
Também por isto vou votar Luís Filipe Menezes no próximo dia 28.