Em gestão corrente ...como o País...

Setembro 17 2007

  

   

   

   No próximo dia 28 vou votar em Luís Filipe Menezes para Presidente do PSD e, em 2009, para Primeiro Ministro de Portugal.

   Há muitas razões par a minha decisão, mas quero, de momento, destacar duas.

   A primeira deve-se ao facto de Luís Filipe Menezes ser uma pessoa "normal", da vida real.

   Tem uma profissão, exerceu-a durante vários anos, especializou-se num dos hospitais de referência em França, deu aulas na Faculdade de Medicina do Porto.

   A qualquer momento, pode regressar à sua profissão, tem essa retaguarda assegurada; onde, aliás, pode auferir proventos bem maiores que na politica.

   Luís Marques Mendes também tem um curso universitário, mas, práticamente nunca o exerceu senão por momentos breves e de uma maneira marginal.

   Não tem um percurso profissional que lhe sirva de rectaguarda.

   É um politico profissional desde que começou a aparar o buço.

   E embora a essência da democracia seja a existência de partidos politicos e estes , hoje em dia, só possam existir se dispuserem de um corpo de profissionais que garantam a sua continuidade administrativa e organizativa para além das crises ciclicas que naturalmente os afectam, não concordo que esses profissionais, sem vida real própria atinjam os lugares de liderança máxima.

  Um bom técnico pode, e deve, ocupar um lugar de Director Geral, uma assessoria ministerial, mas só por ser um bom técnico não deve exercer as funções de ministro.

   Luís Marques Mendes pode ser um Secretário Geral, não tem condições para ser o Presidente do PSD (como, aliás, o tem demonstrado nos últimos dois anos).

   A segunda razão para o meu voto liga-se à coragem individual de cada um dos candidatos.

   Luís Marques Mendes fez cair a principal Câmara do país ( e não é agora o momento indicado para ajuizar da bondade dessa decisão).

   Estaria, decerto, convencido da facilidade em arranjar um candidato de "peso" que mantivesse a Câmara de Lisboa no PSD.

   A verdade é que todos os seus generais se recusaram à prova eleitoral e, súbitamente ficou sem candidato.

   Em condições semelhantes, Jorge Sampaio, assumiu essa luta politica, arriscou o seu lugar e o seu futuro, e venceu!

   Luís Marques Mendes tremeu, deitou mão ao primeiro acompanhante que não teve coragem para se negar (e a honorabilidade e a competência técnica, profissional, de Negrão não estão em causa) e escondeu-se atrás desse candidato, averbando a maior, a mais pesada e a mais humilhante derrota eleitoral de que há memória na democracia portuguesa.

   Maior ainda (e mais humilhante) que a de Mário Soares nas últimas presidenciais.

   Quer, agora, levar o PSD à mesma humilhação, em 2009 (como, aliás, a totalidade das sondagens indiciam):

   Luís Filipe Menezes, em circunstâncias dificeis, demonstrou coragem pessoal e politica ao concorrer (e ganhar!) à terceira maior Câmara do país, até então do PS.

   Aliás, como Presidente da Distrital do Porto, obteve um resultado histórico, colocando o PSD como a principal força politica do distrito em termos autárquicos e conquistando a presidência da Área Metropolitana do Porto.

   São duas posturas diametralmente diferentes!

   Estas duas razões, só por si, são mais que suficientes para que o meu voto, em liberdade e em consciência, vá, sem hesitação, para o companheiro Luís Filipe Menezes.

   Para bem do PSD, para bem de Portugal.

   


   

  


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