Marques Mendes, líder do PSD, defendeu ontem, em Coimbra, várias reformas na politica de educação (do pré-escolar ao secundário), das quais se destacam:
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cada escola deve escolher o seu pessoal docente e não docente, com sistemas remuneratóros próprios e diferenciados;
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cada escola deve gerir o seu calendário, horários e cargas lectivas;
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o Ministério deve apenas desempenhar um papel de regulação e de fiscalização.
Estas medidas são de uma necessidade tão evidente que parece impossível a realidade consistir exactamente no contrário.
Entretanto, recorde-se que Portugal já é o país que mais gasta em educação (expresso em termos de percentagem do PIB) mas continua a ser o que piores resultados apresenta!
E já agora: porque não estender estas medidas a outros sectores (como a saúde) onde o centralismo está cada vez mais asfixiante, servindo as ARS e os seus boys apenas como correia de transmissão da vontade ditatorial do ministro e para o pouparem aos custos politicos dos primeiros embates dos constantes conflitos por ele, arrogantemente, provocados?