Em gestão corrente ...como o País...

Março 26 2007

    

      Talvez pela falta de consistência politica dos primeiros ministros que se seguiram à fuga de António Guterres (Durão Barroso e José Sócrates; o intervalo Chapitôo - sem ofensa para a Tété- entre os dois não conta) as figuras tutelares governamentais têm sido os Ministros das Finanças: Manuela Ferreira Leite e Teixeira dos Santos.

      Teixeira dos Santos contando com um estado de espirito nacional já anteriormente preparado para a contenção orçamental e com um Presidente da República cooperante e com as mesmas ideias sobre o déficite (longe vai o tempo em que havia mais vida para além do deficite!) pôde ir incomparavelmente mais longe do que Manuela Ferreira Leite.

      É de saudar a descida do déficite do Orçamento do Estado para 3,9% do PIB em 2006 (abaixo de todas as previsões e abaixo do Pacto com a UE), mas não nos podemos esquecer que esta descida foi feita , essencialente, à custa da subida na arrecadação de impostos (por aumento de eficiência da cobrança mas, também, por aumento da carga fiscal) e da descida brutal do investimento público (ver post de 21.03.2007 - Portugal no seu pior (9)).

      O grande problema é que o "monstro" está praticamente intacto e a despesa corrente primária do Estado  não baixou.

   


 

     


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