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As receitas totais do Estado em 2006 cresceram 8,3% relativamente a 2005 (1,75 superiores ao orçamentado).
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O IVA cresceu 6,2% mas foi inferior em 1,5% relativamente ao orçamentado, apesar da subida da taxa de 19 para 21%.
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Se tivesse sido uniforme a maior eficácia da máquina fiscal e atendendo a que o PIB cresceu mais que o previsto, seria de esperara uma muito maior subida do IVA.
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O Estado gastou mais 2,4% que em 2005 (corresponde a uma manutenção em termos reais).
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Todavia as despesas correntes aumentaram não só em termos reais como em relação ao previsto no orçamento.
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Em contrapartida, o investimento público teve uma redução brutal de 7,4% (!) com os efeitos negativos correspondentes no crescimento da economia.
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O Ministro das Finanças (e José Sócrates!) estão muito satisfeitos com um défice orçamental abaixo dos 4,6 do PIB!
Mas atenção:
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O défice diminui à custa de mais e maiores impostos (cada vez sacam mais do seu bolso);
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O "monstro" cada vez gasta mais;
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O investimento público cada vez é menor (mas mesmo assim não desistem dos elefantes brancos - Ota e TVG).
Nota:
Os elementos mencionados foram retirados do texto " A hibernação do monstro" de Manuel Leite Monteito, Professor da FCEE-Católica, publicado no caderno de economia do último Expresso.