Um grande Escuteiro:
O Público reuniu provas de que Sócrates, já em exclusividade como Deputado e a receber como tal, "assinou" dezenas projectos de casas horrorosas e ainda por cima com erros (o que lhe valeu uma repreensão por escrito de uma Câmara PS).
O seu gabinete declara que os projectos foram feitos gratuitamente!
Que grande escuteiro!
Obrigado "Eng.º"!
"Sei quase tudo e não sei quase nada sobre as mulheres."
"Habituei-me desde muito cedo a trabalhar com mulheres e sempre gostei. Reconheço nas mulheres uma maneira diferente de encarar o trabalho, que radica numa especial riqueza de sensibilidade. As mulheres têm uma capacidade de organizar o mundo que é muito superior."
"Não podemos generalizar e falar de todos os homens e de todas as mulheres, porque as pessoas são diferentes. Todos temos dentro de nós uma parte feminina e uma parte masculina, em maior ou menor grau, uma. Apesar de tudo, acho que há características marcadamente femininas e outras marcadamente masculinas. É da complementaridade que se faz uma relação perfeita em que as pessoas comungam entre si sem deixarem a sua individualidade."
"Não acredito na amizade entre um homem e uma mulher despida de uma componente sexual, não consigo ter com as mulheres uma relação neutra, há sempre qualquer coisa desse tipo de atracção sensual. Não passa por nenhuma espécie de machismo, de superioridade, passa, pelo contrário, por uma forma de respeito e de admiração que por sua vez provoca atracção."
"O que me atrai numa mulher é...a mulher. Atrai-me o conjunto, que passa pelo físico, pela inteligência e pela sensibilidade. O físico é uma coisa muito curiosa. Há um provérbio português que diz que toda a panela tem o seu testo."
"Sou incapaz de admirar uma mulher só porque tem um rabo bonito ou as maminhas no sítio. Se tiver, melhor, mas tem que haver mas que isso, a análise é feita por um todo, e também pela maneira como interagimos. Pode haver uma pessoa ideal em todos os aspectos e por alguma razão não interagimos com ela."
Manuel Alberto Valente, editor e escritor, segundo Ana Sousa Dias, na "Pública" de hoje.
Ela:
Meu amado
como é doce banhar-me perante ti
deixar que a minha nudez se revele
por debaixo da
túnica molhada
mergulhar contigo
e voltar a emergir
com um bonito peixe vermelho
entre os dedos
Ele:
Quando ela me acolhe
com os braços abertos
um perfume delicioso e estranho
me envolve
como se tivesse chegado agora
da longínqua Punt
E quando a vejo
o fogo sobe-me à cabeça
e sinto-me bêbedo
sem ter bebido
Ela:
O teu amor penetra o meu corpo
como o vinho a água
quando a água e o vinho se misturam
Tradução de Jorge Sousa Braga,
"Rosa do Mundo - 2001 Poemas para o Futuro", Ed. Assírio & Alvim, 2001