Em gestão corrente ...como o País...

Outubro 22 2008

    

   Uma leitora não identificada colocou uma mensagem neste blogue, pedindo-me para ler o

que tinha publicado no www.maepreocupada.blogspot.com.

   Lá chegado, encontrei o texto que, a seguir, publico.

   Não sei o que a leva a escrever anonimamente, mas respeito a sua decisão.

   Por mim, sou um avô preocupado e a foto e o nome que constam no rosto deste blogue são verdadeiros.

   Também é público e notório que milito no PSD, embora, nos últimos anos, com muito pouco entusiasmo.

   Reconheço que o meu partido não está isento de culpas nesta matéria.

   Aliás, o "eduquês" é uma aberração medíocre e muito perigosa e que é transversal a todos os partidos.

   Os resultados, demolidores, estão à vista!

   De qualquer dos modos subscrevo o texto da "mãe preocupada", por isso o publiquei.

   Tanto mais que o "eduquês" nunca chegou tão longe como com esta ministra e o ensino nunca desceu tão baixo. 

     

      

Quarta-feira, 22 de Outubro de 2008

A carta aberta que deveria estar fechada

 
Ela está publicada em dezenas de blogues e também se diz que circula livremente por e-mail neste mundo imprevisto e incontrolável que é a web. Se me perguntarem como, não saberei responder. A carta que escrevi ao José Sócrates (que não lhe enviei e à qual nunca chamei de "carta aberta" mas que foi intitulada como tal) foi um desabafo pessoal partilhado com meia dúzia de pessoas (como, aliás, está explícito num dos últimos parágrafos), não tinha qualquer pretensão literária nem era suposto ser um manifesto político. Mas a verdade é que ela saiu do meu controlo e ganhou vida própria, foi adoptada e subscrita por professores e pais solidários, mas também foi alvo de suspeitas e teorias descabidas.

Serve este blogue, que acabei de criar, para duas coisas que julgo fundamentais neste momento:
1º para agradecer todos os comentários elogiosos e de incentivo que encontrei na internet ao longo das últimas três semanas. Fico feliz por constatar que o país tem muita gente lúcida e que não se contenta com a mediocridade e o facilitismo.
2º para esclarecer e desmentir teorias respeitantes à verdadeira autoria da carta. Apesar de não ter sido eu a criar a assinatura "mãe preocupada", é de facto verdade que o sou. Não sou, como alguém já "postou" num blogue, membro de um gabinete de comunicação da oposição, nem sou, como também já me julgaram, uma "professora frustrada". Aliás, basta ler a carta com atenção para perceber que trabalho na área da comunicação e que, se votei em branco, não serei, certamente, da oposição. Sou uma mãe tão anónima, comum e apartidária como milhares neste Portugal. Mas sou informada. Considero-me esclarecida. E, se pus filhos no mundo, tenho que assumir a minha co-responsabilidade pelo rumo da sociedade e dos seus valores. Mudo fraldas, mas penso. Preparo mochilas, mas reivindico. Aqueço biberões, mas leio. O facto de eu saber de cor alguns versos d' "Os Lusíadas" não faz de mim uma professora de português. E o facto de eu ter convicções não faz de mim uma militante de qualquer partido.

Em relação ao anonimato da carta, também houve quem sugerisse que eu sou cobarde por não a ter assinado. Como já disse, não fui eu quem a colocou na internet. Mas como a minha intenção não era, e continua a não ser, a popularidade, opto por me manter a mesma "mãe preocupada" que alguém me chamou.

E já agora, porque "se não podes vencê-los, junta-te a eles", aqui nasce o meu blogue, onde muitas preocupações de mãe serão partilhadas a partir de agora. Sem politiquices nem aulas de português.

Mas que fique claro que a minha cruzada não é contra o Governo, mas a favor de um país melhor.
 

 


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