Em gestão corrente ...como o País...

Julho 25 2007

       

   José Sócrates (o Eng.º), deu ordens à senhora que tem o pescoço esticado para resolver rapidamente o caso DREN /Prof. Charrua.

   Provavelmente sabendo do artigo que Manuel Alegre iria publicar no Público de hoje (há bufos em todo o lado!) e estando a exercer a Presidência da União Europeia, não lhe convinha continuar a arrastar a situação.

   Assim, a sua comissária da Educação, encontrou o ovo de Colombo: por despacho considerou que o Prof. Charrua era culpado mas que não era politicamente conveniente puni-lo, pelo que mandava arquivar o processo.

   Socialismos modernos e "independentes"!

   Sobre este assunto, o blogue 31 da Armada publicou este post que, com a devida vénia, não resisto a publicar:

 

(PS: adivinhem quem é a distinta figura que se encontra atrás da senhora de pescoço torcido; dou uma ajuda: foi uma militante sindical m-l fervorosa até o PS lhe dar cama, mesa e tacho!)

           

            

gira

 

A manutenção da inenarrável Margarida Moreira à frente da DREN é uma decisão, por omissão, estúpida e perigosa. Salvaguardada pelo facto da comissão de serviço de Fernando Charrua ter já terminado em Maio, a ministra achou que podia salomonicamente matar 2 coelhos de uma cajadada. Por um lado, calava as críticas na comunicação social, não punindo Charrua, por outro, mantinha a afirmação de que Charrua havia insultado o sr. José Sócrates. Pelo meio, mantinha o seu cão-de-fila à frente da DREN , como prémio pelos serviços prestados ao partido... desculpem, à nação. A forma como a ministra encerra o assunto denota a pouca habilidade que já havia demonstrado no decurso de todo o processo. Já o facto do primeiro ministro permanecer calado como se não fosse nada com ele é revelador de uma cumplicidade inaceitável.



             


Julho 17 2007

    

   O grande vencedor: a abstenção - 62%.

   Se alguém pensava que os eleitores são tontos, desengane-se; perante o circo dos últimos 2 anos e face àqueles candidatos os alfacinhas fizeram o que tinham a fazer: alhearam-se e deixaram-nos a falar sózinhos!

   

   O grande derrotado: o PSD de Marques Mendes e de Paula Teixeira da Cruz.

   Incapaz de convencer e mobilizar alguém com perfil credível e ganhador, utilizou o que estava à mão: um magistrado prestigiado mas um homem de gabinete, sem experiência politica relevante, sem conhecimento dos problemas da cidade e sem tempo para se preparar e estudar os dossiers (foi patética a constante troca de siglas e o desconhecimento do que elas significavam); fica a simpatia pela pessoa que não merecia ficar associada à maior derrota eleitoral do PSD nos mais de 30 anos de regime democrático!

      

   A grande implosão: o PP de Paulo Portas que obteve um resultado eleitoral semelhante ao do seu ex-amigo Manuel Monteiro, esse títere que ele utilizou, há anos para se apoderar do CDS e transformá-lo na ninharia politica que hoje é.

    

   O folclore do costume: a rigida solidez do PC e dos seus 2 vereadores e o circo do BE, agora designado pelo Grão-Mestre do Trotsquismo como "socialistas de esquerda".

     

   A grande desilusão: António Costa e o PS.

   Vice-Primeiro Ministro de um governo de maioria absoluta, putativo candidato à liderança post-socrática, cultivando a aparência de quem tem os dossiers estudados e sob controlo, não conseguiu apresentar uma única ideia, quedando-se no folclore dos passeios de bicicleta e para tudo respondia com cândida inocência que faria um jardim! Até do aeroporto da Portela!!!

    

 


 


Julho 17 2007

         

   A morte é tão triste quanto a vida, mas dura mais.

   José Eduardo Agualusa, "As mulheres do meu pai", pág. 304

   



Julho 11 2007

             

Do Blogue  A Ver O Mundo , com a devida vénia, rapinei o post  que a seguir se publica:

 

Quarta-feira, 11 de Julho de 2007

Matemática, matemática, para que te quero…

 

Depois de mais de 2 anos de política educativa, depois da maior perseguição política feita aos professores, de que há memória, depois de mirabolantes planos da matemática, eis os resultados: nos exames do 9.º ano, as negativas subiram de 63% para 72,8%. É um aumento exponencial. Isto mostra que o Ministério da Educação não percebe nada do que se passa nas escolas. Não faz a mínima ideia por que razão os resultados são o que são. Não conhece professores, alunos e famílias. Alimenta-se do ódio aos docentes. Sobre a putativa melhoria em Língua Portuguesa, basta olhar para os exames para percebermos a essência da coisa. Medidas: continuar com a política actual. Brilhante.

emgestaocorrente às 22:26

Julho 11 2007

Lágrimas de crocodilo

 

Após muitas semanas do escândalo andar nas bocas do mundo, encher páginas da comunicação social e se ter espalhado por todos os cantos da blogosfera, o Primeiro Ministro José Sócrates, subitamente, e na véspera da repreensão pública do Presidente da República, veio chorar baba, ranho e lágrimas de crocodilo pelo acontecido aos dois professores que, em estado terminal, viram negados os seus pedidos de aposentação.
Sabe-se agora, pela voz politicamente inábil da Ministra da Educação, que o Governo já estava a par da situação muito tempo antes do conhecimento público daquelas situações escandalosas.
Realmente esta ministra tem a mesma sensibilidade politica do seu colega da saúde: ambos possuem a delicadeza de elefantes em loja de porcelanas.
E sobre quem recaem as culpas?
Obviamente, os suspeitos são os do costume: o anónimo funcionário administrativo que integra as "Juntas Médicas".
Mas as juntas não são constituídas por 2 médicos (sendo um o Presidente, com voto de qualidade) e 1 administrativo? Então como é que a culpa é do elo mais fraco - o administrativo? Então não tem apenas 1 voto em 3?
É óbvio que a culpa ou é dos médicos que são incompetentes ou do governo que lhes deu ordem para inviabilizarem as aposentações.
E já agora: a Ordem dos Médicos estava a dormir? Só depois de instada a pronunciar-se pela comunicação social é que teve uma palavra a dizer, alinhando mais uma vez pela orientação governamental, dando a entender que a culpa da situação é do tal administrativo e desajeitadamente, e à pressa, propondo como solução a abertura de uma nova competência/especialidade: a Medicina Social e de Seguros, ou ridicularia semelhante!
Para quem já foi ministro do Beato Guterres, o tal das pessoas primeiro, nada mau!
    


Julho 10 2007

       

   Ao navegar pelo "Blogue dos Marretas" encontrei este post e respectivos comentários que, com a devida vénia, passo a rapinar:

Sábado, Julho 07, 2007

PRÉ-REFORMA SÓ AOS 140 ANOS
Portugal propõe aumento da idade da reforma

exemplar exemplo de cidadão a envelhecer activamente
ANIMAL

Etiquetas: não se arranjam mortalhas decentes

Eric Blair disse...

cá pra mim o gajo usa placa e pasta medicinal couto

2:49 PM

Cristina disse...

já vi gajos em repartições públicos mais antipáticos...este ri-se, pelo menos.
eu trocava.

2:31 AM

dass disse...

Fogo... quem é a brasa? Dêem-lhe o meu endereço, estou apaixonada!

8:48 PM

Anónimo disse...

http://www.sovideosdesocrates.blogspot.com/

10:11 PM

Bxana disse...

Desculpem lá, mas não gosto do aspecto deste gajo.

Nada contra, mas não acho decente colocarem pessoas sem os dois dentes da frente, a prestarem serviço público...

10:55 AM

eu disse...

chaud
tou na fac e n tinha onde gravar a pass para um jogo de pc sorry

11:19 AM

Kruzes Kanhoto disse...

É quase tão feio como a directora da DREN

11:09 PM

Animal disse...

hmmm, ainda tem muito que andar...

12:44 AM


Julho 09 2007

         

   

     

Janela manuelina em Gouveia

    

 


 

emgestaocorrente às 23:54

Julho 09 2007

           

     

     

Graça Martins

Triângulo de Fogo, 1993

Técnica mista 100x80 cm

    

 


 

emgestaocorrente às 23:31

Julho 09 2007

   

Quando a madrugada entrou eu estendi o meu peito nu sobre o teu peito

Estavas trémula e teu rosto pálido e tuas mãos frias

E a angústia do regresso morava já nos teus olhos.

Tive piedade do teu destino que era morrer no meu destino

Quis afastar por um segundo de ti o fardo da carne

Quis beijar-te num vago carinho agradecido.

Mas quando meus lábios tocaram teus lábios

Eu compreendi que a morte já estava no teu corpo

E que era preciso fugir para não perder o único instante

Em que foste realmente a ausência de sofrimento

Em que realmente foste a serenidade.

     

Vinicius de Moraes

in "O poeta apresenta o poeta"

     


emgestaocorrente às 23:19

Julho 05 2007

        

   Do blogue Mar Salgado, com a devida vénia, rapinámos este excelente post   sobre as novas regras para a liberdade de expressão em democracias socialistas, versão socrática.

   Parbéns ao autor do post  VLX (Vasco Lobo Xavier?).

     

Mar Salgado

Quinta-feira, Julho 5:

NOVO ESTADO: Face ao estado novo a que isto chegou, acho que devemos todos agradecer reverencialmente à Senhora Secretária de Estado o permitir-nos dizer mal do governo dentro de casa. Considero, no entanto, que se deveria precisar melhor a coisa. Cá por coisas.
Assim, deveria ficar bem regulamentado (por portaria ou coisa do género) aquilo que se poderia dizer do governo, em cada casa, e como. Isto porque o meu vizinho fez ontem uma festa com umas 20 pessoas (sem contar a sogra, que se babava ressonando no sofá, e algumas crianças e adolescentes) e, de varanda para varanda, eu ouvi 24 vozes de adulto, todas diferentes, a dizer alto e a bom som: "cambada de ditadorezinhos que nos governa" (o que indicia, Senhora Secretária de Estado, que poderá lá ter estado, também, o Fernando Pereira. Mande investigar).

Ora se se me afigura legítimo que cada um diga mal deste governo em sua casa, já não me parece próprio da democracia e da liberdade socialista actuais que as pessoas possam andar a dizer mal do governo em casa de uns e de outros, ou de casa em casa. Alguns dos convidados do meu vizinho nem eram desta freguesia nem sequer do concelho! Cada um que vá dizer mal do governo para a sua freguesia!
O que seria da liberdade socialista se as pessoas pudessem andar de freguesia em freguesia, de concelho em concelho, de distrito em distrito a dizer mal do governo? - seria seguramente um corrupio inacreditável de migrações, o caos nas estradas, a alegria das transportadoras. Naaaa, isto não pode ser permitido. Nunca por um governo socialista.

As pessoas podem dizer mal do governo, sim senhor, estamos num país livre, mas só se for dentro das suas próprias casas, devidamente registadas em seu nome na CRP respectiva, apresentando (caso as autoridades ou qualquer vizinho bufo batam à porta a exigir) a dita certidão e a de nascimento actualizadas, bem como a permissão para falar mal do governo, emitida pelo Presidente da Junta de Freguesia, com selo branco, e actualizada anualmente. Originais.
Os convidados não poderiam falar mal do governo nas casas a que fossem, com excepção dos que vivessem no mesmo condomínio ou num raio de 100 metros, mas desde que estivessem munidos de toda a documentação atrás referida. Isto é o que eu julgo que deve ser feito. Já inquilinos não poderiam falar mal do governo porque, em bom rigor, nunca estão nas suas casas. Os proprietários de diversas casas teriam de indicar, anualmente, aquela em que pretenderiam dizer mal do governo. E não poderiam alterar a declaração a não ser no ano seguinte. Assim evitar-se-ia que dissessem mal do governo nas suas casas de fim-de-semana ou nas de férias. Em férias, naturalmente, a maioria da população ficaria impedida de falar mal do governo, o que tornaria o AllGarve uma imensa área onde não se comentaria o génio do Ministro Pinho. Não esquecer determinar-se para os prevaricadores a instauração de processos de contra-ordenação (criminais não seria pior mas o governo de V. Exa. gosta de carregar nas coimas).

Pertinente também tratar da questão das zonas comuns. Deverá poder falar-se mal do governo nas zonas comuns? Pergunto porque o último convidado do meu vizinho a sair, ainda no corredor, perto da minha entrada, vociferou contra todas as progenitoras de todos os membros do governo, desde lá de cima até aos chefes de gabinete e assessores de imprensa. "Principalmente esses", berrava ele com a lucidez do bom vinho. Isto enquanto a pobre da mulher o mandava calar ou falar baixinho; "não estamos na DREN, a dride já acabou", clamava o homem um pouco confuso, "não sou o Charrua". Ora eu não estou para ouvir estas indignidades sobre o nosso digníssimo governo ou sobre as direcções regionais do que quer que seja. Devia estabelecer-se que nas zonas comuns não se poderia dizer mal do governo. Já agora, proibir também nos arrumos, arrecadações e mesmo nos lugares de garagem, ainda que pertencentes às respectivas fracções, para a criadagem não ficar a falar mal do governo quando vai lá baixo buscar batatas ou cebolas. Aproveite-se para alargar a proibição aos sótãos (nunca esqueçamos os ensinamentos da História) e durante os jogos de cartas, designadamente, sueca.

Evidentemente, junto às caixas registadoras das mercearias deveria igualmente ser proibido falar mal do governo. É por essas e outras que as pessoas se enervam e se enganam nos trocos, com prejuízos gravíssimos na economia nacional. Discretamente, dever-se-ia colocar um artiguinho no regulamento que atendesse a esta necessidade.

Não esquecer nunca as crianças. Isto é inconcebível! Em casa dos meus vizinhos estavam umas dez crianças entre os 8 e os 16 anos, todas ali a ouvir que eram governadas ora por uns ditadorezinhos, ora por uns ditadorezecos, ora por uns palermóides sem senso, onde é que isto vai parar? Em que lar nojento os filhos dos membros deste governo os irão meter?
Acho que devia ser proibido falar mal deste governo, ainda que nas próprias casas, à frente de crianças. Só depois dos 18 anos. Talvez 21, não lhe parece melhor? Até lá elas não devem saber que este governo lhes anda a torrar o futuro, carregando-as de dívidas.

À frente dos velhos também não se devia poder dizer mal do governo. Os velhos já dizem, eles próprios, mal de tudo; se vão estar sempre a ouvir dizer mal do governo a vida deles transforma-se num inferno e queima o governo: vão começar a reclamar mais pelas pensões. Ora isto não pode ser que a malta precisa da massa para brincar com os comboios e os aviões. Onde se viu gastar com velhos quando há por aí tantos aeroportos novos para fazer, montanhas para deitar abaixo e a necessidade premente de reduzir em dez minutos a viagem ferroviária Lisboa/Porto? Eu sei que a sogra do vizinho não ouve nada, mas uma admoestaçãozinha pela manifestação (sim, Senhora Secretária de Estado, aquilo parecia uma manifestação à séria) que o meu vizinho promoveu era coisa que se justificava seguramente. Talvez umas chibatadas na praça, aos domingos de manhã.

Enfim, estas são apenas algumas ideias para a redacção do diploma. Eu oferecia-me para o redigir, mas V. Exa. tem seguramente no governo pessoas com muito maior capacidade e imaginação para o fazer. Força! Mãos à obra!

 

posted by VLX on 11:53 AM # (2) comments

   

 


 


Julho 04 2007

     


Julho 04 2007

 

 

    

Trancoso no último sábado - Festa Medieval

   

 


 

 

 

emgestaocorrente às 21:59

Julho 04 2007

      

   Cármen Pignatelli , Secretária de Estado Adjunta e da Saúde, pessoa normalmente com bom senso e inteligente, parece ter sofrido um fenómeno de osmose e, hoje, na apresentação do Relatório da Primavera, travestiu-se de Correia de Campos e proferiu declarações que fazem temer pelo seu estado de sanidade mental.

   Com efeito, com ar cândido, declarou que em Portugal a liberdade de expressão estava limitada aos sítios próprios: em casa com a família e na esquina (sic) do café com os amigos!

   Não quero crer que a Dr.ª Cármen estivesse a dizer o que pensa.

   Quero crer que, não sendo politica profissional, quisesse apenas fazer uma "gracinha" sem graça, como é relativamente vulgar em pessoas inexperientes que se vêem, subitamente , com o microfone na frente.

   Ou, influenciada pela presença diária de Correia de Campos, comece a apanhar os tiques de verborreia autoritária e inconsequente do seu superior hierárquico.

   Se as suas declarações foram conscientes, acrescentadas aos últimos acontecimentos que mostram um PS cada vez mais bufo e a resvalar para a prática de actos cada vez mais autistas e autoritários, então a nossa democracia corre sérios riscos e o principal partido da oposição (que parece estar a hibernar, movendo-se penosamente atrás da agenda politica de terceiros, bem como o Presidente da República e; principalmente, nós cidadãos teremos de voltar às ruas para defender as nossas liberdades constitucionais.

  

   Dr.ª Cármen : faça o seu mea culpa públcamente que só lhe fica bem.

  

 



Julho 03 2007

  

   O Correio da Manhã de hoje noticia mais um caso de um professor que, estando em final de vida por dença cancerosa, foi obrigado a voltar ao trabalho quando já não podia falar e viu negada a aposentação até às vésperas da sua morte.

   Segundo aquele jornal, Artur, professor de Filosofia de uma escola secundária de Braga, 60 anos de idade e mais de 30 como professor, contraíu um cancro da laringe o que cbrigou a intervenção cirúrgica com ressecção daquele órgão, ficando a falar apenas por um dispositivo electrónico.

   A 18/4/06, uma junta "médica", sem convocar o doente, considerou-o apto para a profissão!

   O professor pediu a aposentação que lhe foi negada.

   Em Setembro, o professor escreveu ao Director da Caixa Geral de Aposentações, que voltou a negar deferimento ao pedido.

  Três meses e meio depois, a 9 de Janeiro, o professor morreu.

  É o segundo caso relatado pela comunicação social nas últimas semanas.

                

   Em que país vivemos?

   Que modelo social de democracia é este?

   As pessoas primeiro?

   Que governo é este que manda os seus funcionários das juntas (atentos, reverentes e obrigados - senão são demitidos) negar cegamente todas as aposentações?

   E a Ordem dos Médicos o que anda a fazer? Os elementos das juntas não são médicos? Não têm obrigações éticas e deontológicas? E a Ordem continua muda e calada?

   E o Primeiro Ministro não sabe de nada? Nenhum assessor lhe comunica o s relatos da comunicação social?

              

   Apesar do meu curriculum na luta antifascista (de que muito me orgulho), quase me apetece dizer: volta Salazar, com este socialismo, estás perdoado!

   

 


 


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