Em gestão corrente ...como o País...

Maio 05 2008

   

   Ainda em reflexão, como muitos outros companheiros, encontrei este post no "Blasfémias", que nos dá algumas pistas que podem ser importantes para uma decisão.

   Com a devida vénia.      

Analogias ou imitações * (com Adenda)

Publicado por CAA em 5 Maio, 2008

        

                      

Em Setembro de 2004 o PS fez a sua escolha em directas. Manuel Alegre era o revivalismo da esquerda, feito de baladas fora de época e de romagens aos cemitérios – locais, aliás, onde as suas ideias pareciam fazer mais sentido. João Soares era um filho do partido, com uma imagem muito cultivada de modernaço habituado aos corredores do poder. Depois vinha Sócrates. Tinha pouco currículo. Também era um menino do partido, onde se tinha feito gente. Mas sem pedigree político. Nem preparação especial ou profissional. A sua experiência de vida limitava-se àquilo que o ‘aparelhês’ lhe tinha oferecido. É certo que já tinha sido ministro – só que de Guterres, naquele que foi o pior Governo que a nossa democracia consentiu.
Mas percebeu-se logo uma fronteira: Alegre e Soares representavam o passado; Sócrates era o candidato de um PS novo, capaz de atrair eleitores que raramente preferiam os socialistas.
Agora, nas directas do PSD, as coisas podem não ser muito diferentes. Ferreira Leite e Santana Lopes são a repetição de soluções já ensaiadas num arrepiante déjà vu. De modos distintos, simbolizam aquilo que o PSD foi desde 1995: um partido sem ideias, emaranhado em lutas intestinas obsessivamente fulanizadas e com péssimos resultados governativos.
Passos Coelho é o único que mostra alguma inovação ideológica no discurso e na atitude. Só ele faz pensar que, após as directas, o seu partido pode virar a triste página em que está. Tal como Sócrates em 2004.

* Heresias, Correio da Manhã, 4.V.2008

                    

ADENDA: Já depois deste artigo, li estas declarações de Passos Coelho. Tal como escrevi aqui, face à possibilidade de vitória o grande perigo é que PPC procure ser igual aos seus adversários. O centralismo está outra vez na moda, desta vez na versão perfidamente chamada ‘descentralização política’ - o que significa que o Governo central mantém os poderes administrativos intactos enquanto oferece alguns rebuçados de vago cariz político. Nesse modelo, Portugal permaneceria como o país mais centralizado da Europa. O que PPC vem defender é a manutenção do status quo. Nem mais nem menos.

Publicado em Partidos, Política nacional | 23 Comentários »

             


 

emgestaocorrente às 18:51

t ambém eu estou à espera dos resultados desta vez.^
Sem vontade de ir á luta .
Ainda há poucos meses era mandatário de um que naõ sairia nem à lei da bala .
Agora sou só militante , com direito a voto e abstenção, cansada de guerra.
mariaverde a 6 de Maio de 2008 às 17:47

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