Em gestão corrente ...como o País...

Maio 12 2008

                

   A avaliar pela noticia que abaixo se transcreve, parece ter chegado, finalmente, algum bom senso ao Tribunal de Torres Novas (parece que a Juíza já não é a mesma!).

   Recorde-se que o pai biológico sempre se recusou a reconhecer a filha até se saber o resultado do teste de ADN que fez obrigado pelo Tribunal.

   Recorde-se, ainda, que a própria familia do pai biológico várias vezes escorraçou a mãe biológica sempre que esta lhe bateu à porta a pedir ajuda para poder criar a bebé (na altura estava ilegal e sem emprego!).

   Haja Deus!

    

   

Esmeralda: Tribunal aceita requerimento da mãe e do casal que tem a guarda da criança

12 de Maio de 2008, 13:05

 

Torres Novas, 12 Mai (Lusa) - O tribunal de Torres Novas deu hoje seguimento aos dois pedidos de alteração do poder paternal da menor Esmeralda Porto interpostos pela mãe, Aidida Porto, e pelo casal que a acolheu com três meses de idade.

Segundo o advogado de Aidida Porto, Tomás de Albuquerque, os dois pedidos foram aceites pela juíza Sílvia Pires que deu um prazo de 15 dias para alegações seguindo-se depois um inquérito, a realizar provavelmente pela segurança social, sobre as condições de cada uma das partes.

Na conferência de hoje foram apreciados os pedidos de alteração apresentados pela mãe da criança, Aidida Porto, e pelo casal que tem a guarda de facto da menor, Adelina Lagarto e Luís Gomes.

Pelo contrário, o pai, Baltazar Nunes, contesta esses pedidos, defendendo que devem ser cumpridas as sentenças judiciais já existentes que ordenam a entrega da menor à sua guarda.

Tomás Albuquerque mostrou-se satisfeito com o facto de o tribunal ter aceite os pedidos, mas não esclareceu os efeitos desta decisão quanto ao futuro concreto da menor.

Está a decorrer um prazo, que termina no final de Julho, que ordena a entrega da menor ao seu pai.

O advogado acredita que essa entrega não se vai realizar, porque o tribunal considera que "as condições se alteraram", propondo um novo prazo, ou porque o Supremo Tribunal de Justiça venha a suspender todo o processo, devido a um recurso entretanto interposto.

PGA/CC.

Lusa/fim

    


 

emgestaocorrente às 22:17

Fevereiro 15 2008

   

   Já em post anterior escrevi que moro ao lado do casal Gomes e que a minha neta é amiga da Ana Filipa.

   Conheço, portanto, o caso, o comportamento do casal e da criança (que ainda anteontem jantou em minha casa).

   Ontem, na Antena 1, na rubrica "Os dias de avesso", a jornalista Isabel Stollwell e o Prof. Eduardo Sá (Psicólogo) voltaram a falar no caso e disseram algumas coisas interessantes.

   A saber: que a necessidade de acompanhamento psicológico/psiquiátrico da Ana Filipa só existe porque a insensatez de juízes e delegados, ao longo dos útimos anos, criou uma situação eminentemente trágica para a estabilidade psicológica  da criança.

   A "justiça" que esteja quieta e calada, que siga as mais elementares regras de bom senso, que a criança fica bem e não precisa de psicólogos nem de psiquiatras para nada!

   Clicando no símbolo, pode ouvir o programa (atenção pode demorar vários minutos, dependendo da velocidade da sua ligação à Net).

        

                                                                                                LINK PARA MP3

 



Fevereiro 15 2008

   

   Esta manhã ao tomar a bica no bar do meu Hospital, deparei com um pacote de açúcar da Nova delta que numa face tinha escrito:

   18º Aniversário da Convenção sobre os Direitos da Criança, 20 de Novembro de 2007

   "Os direitos das Crianças estão reconhecidos na lei"

   " O desafio é levá-los à vida de cada uma delas"

e na outra face:

   "Todas as crianças têm o Direito a participar nas decisões que são tomadas sobre a sua  vida"

   Parti do principio que esta última frase era uma citação daquela Convenção.

   Lembrei-me, então, do "Caso Esmeralda", assim chamado pela comunicação social; na verdade "O caso casal Gomes e Ana Filipa".

   E pensei como teria sido simples e humano ter seguido esta recomendação e ter ouvido a Ana Filipa sobre quem é que ela quer que sejam os seus pais.

    Muito dinheiro e muito sofrimento se teria poupado!

   Mas os magistrados portugueses, cujo descrédito tem aumentado à medida que estes casos são conhecidos, gostam muito de mostrar a sua autoridade e autismo quando quem está à sua frente não tem o poder dos poderosos.

   Para estes, há sempre, e muito convenientemente, um prazo que expira ou um documento que desaparece...

   Haja bom senso e espirito humano!



Janeiro 19 2008

     

   Um criminoso motorizado e encartado assassinou uma criança de 11 anos atropelando-a quando esta atravessava uma passadeira para peões devidamente assinalada.

   Um Tribunal considerou um caso muito grave, um comportamento muito grave , blá blá blá ..

   A pena aplicada foi a de meia dúzia de meses de prisão com pena suspensa.

   O sargento Gomes esteve meio ano em prisão efectiva e agora está com 3 anos e pena suspensa por defender Ana Filipa, sua filha afectiva (e que não reconhece outro pai - sou testemunha!), das arremetidas de um pai biológico que só a quis   após ser obrigado a fazer os testes de ADN e que parece resumir o seu interesse pela garota à obtenção de uma indemnização de várias dezenas de milhares de €.

         

   Foi você que disse ainda acreditar na Justiça portuguesa?

     

(Para recordar o caso Esmeralda, clique em "Todas as tags "; procure pela ordem alfabética "caso Esmeralda" e clique)

      


 


Janeiro 19 2008

     

   A Policia Judiciária deteve 11 elementos de um gang do Porto responsável por vários assassínios praticados ao estilo de Chicago de Al Capone.

   Oito(!) desses elementos sairam em liberdade, ficando alguns com a obrigação de se apresentarem quinzenalmente à Policia e outros nem isso!

   Adelina Lagarto, mãe afectiva da pequena Ana Filipa (caso Esmeralda), tem de se apresentar diariamente ao Tribunal, e aos fins de semana à policia, por ter defendido a sua filha dos ataques de um pai biológico que só a quis após ser obrigado a fazer os testes de ADN e que exige (e quererá mais alguma coisa?) várias dezenas de milhares de €.

   Foi você que disse que ainda acreditava na Justiça portuguesa?

    

 


 

 


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