Em gestão corrente ...como o País...

Março 24 2009

   

   O Instituto Nacional de Estatística (INE) apresentou a semana passada uma nova estimativa sobre a evolução demográfica do nosso país para os próximos 50 anos.

   Conjugando a evolução previsível de vários factores (fecundidade, mortalidade, migrações) traçam vários cenários para 2060.

   O cenário que consideram mais provável baseia-se na hipótese de que o número de filhos por mulher em idade fértil subirá ligeiramente (de 1,3 para 1,6), que a esperança de vida subirá gradualmente de 82 para 87,9 anos e que o saldo migratório (diferença entre entradas e saídas do país) também crescerá.

   Neste caso, estima-se que haverá 271 idosos para cada 100 jovens, bastante mais do que acontece agora (116 para 100).

O rácio de dependência de idosos (relação entre a população idosa  e a população entre os 15 e os 64 anos) também vai aumentar de 3,8 activos para cada idoso (2007) para 1,8 para 1 em 2060.

   Estes factos colocam problemas  de solução extremamente difícil:

   1. Como assegurar o Estado Social e manter as prestações sociais, especialmente as reformas, se vai haver cada vez mais gente e durante mais anos a receber e cada vez menos activos a contribuírem para sustentar o sistema?

   2. Como financiar o sistema de saúde se este envelhecimento acelerado vai exigir cada vez mais recursos humanos, técnicos e financeiros e se as despesas vão disparar com o peso cada vez maior de doentes com poli patologias e com doenças crónicas que vão durar cada vez mais tempo?

  

(Post escrito com base em reportagem  do Público de 20 de Março, pág.9)

 


 


Março 24 2009

   

   Em fevereiro de 1982 um tribunal inglês condenou Sean Hogdson a prisão perpétua por ter violado e estrangulado uma empregada de um bar.

   Hogdson era um mentiroso compulsivo e já tinha confessado à polícia vários crimes que não tinha cometido.

   Era um caso comprovadamente psiquiátrico.

   Neste crime, que não cometeu mas que "confessou", os juízes  basearam-se também na compatibilidade entre o seu grupo sanguíneo e o encontrado no carro onde a mulher foi violada e assassinada.

   Os advogados do falso réu provaram os seus problemas psiqiátricos, o que não foi tido e conta pelos juízes senão para o cumprimeno da pena se efectuar na ala psiquiátrica da prisão.

   A partir de 1986 os tribunais ingleses adoptaram a tecnologia do ADN, infinitamente mais fiel que a do grupo sanguíneo.

   Em 1998 os testes de ADN, aplicados ao esperma encontrado nos órgãos genitais da violada, provam a inocência de Hogdson.

   No entanto estes resultados ficam "perdidos" na teia burocrática dos tribunais e só agora foram tornados públicos e o condenado libertado.

   Vários factos tornam este caso dramático e revelador da falta de rigor e seriedade da justiça britanica:

   1. É condenado um homem sem qualquer tipo de provas credíveis!!!

   2. Há 11 (onze!!!) anos que os tribunais sabem que o condenado está inocente e, por inacção, mantêm a prisão e só o libertam quando há uma denúncia pública da situação!!!

   3. Não há desculpas públicas nem qualquer de indemnização a este inocente que teve a vida desfeita durante 27 anos!!!

   Isto passou-se em Inglaterra, imagine-se o que se passa cá em Portugal com esta gente dos "agentes judiciários"...

   E ainda há quem defenda a pena de morte!

  

(Post baseado na reportagem do Público de 20/3/2009, pág. 6-7 do P2)


Março 07 2009

 

  

    

 Uma tarde de sol e calor,

uns banquinhos alentejanos,

uma manta dependurada a sevir de toldo

e aí estão as minhas vizinhas

a dar asas à imaginação

com linhas e agulhas.

Isto é vida saudável,

isto é a vida como ela é!

(ou devia ser!)

  


 


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