Em gestão corrente ...como o País...

Abril 15 2008

      

   Rui Gomes da Silva é um dos muitos deputados anónimos que decoram a Assembleia da República há várias legislaturas sem que ninguém dê por eles; neste caso , perpetua-se no grupo parlamentar do PSD.

   Ninguém lhe conhece uma ideia para o país.

   Durante anos, intermitentemente, e com longos intervalos, o seu nome apenas aparecia ligado a movimentos de facções no Benfica.

   Com a ascenção de Pedro Santana Lopes, o seu nome apareceu como seu indefectível, manobrando, na sombra, o caminho do seu protector.

   Nas circunstâncias conhecidas (fuga de Durão Barroso  para o El Dorado europeu), PSL ascendeu a primeiro ministro e o seu fiel sevidor a ministro de qualquer coisa (alguém se lembra?).

   Continuou o seu silêncio ensurdecedor sobre o país e os seus rumos (ou falta deles).

   Um dia, farto de ser mais um anónimo a quem ninguém ligava importância, aproveitou uma ida a Viseu para dizer uns dislates sobre televisão e Marcelo Rebelo de Sousa.

   Caíu o Carmo e a Trindade e o ilustre desconhecido virou capa de revista e de jornal. Pelo ridículo? Não interessa, falou-se dele!

   Regressado ao limbo dos desconhecidos anónimos, anteviu o regresso à ribalta com a candidatura de Luis Filipe Meneses à presidência do PSD.

   Tornar-se uma sombra obcessiva de LFM aconteceu num ápice.

   Com o mesmo fervor com que corria atrás de PSL passou a seguir a sombra de LFM; e apesar do seu servilismo ter sido recompensado com um lugar de topo na cupula politica do PSD, a verdade é que a ninharia politica que era, ninharia politica continuou.

   Assim, como ganhar protagonismo e agradar ao chefe?

   Um dia, soube por uma personagem igual à sua, com a única diferença de ser do Porto (alguém reteve o seu nome? - Branquinho, parece), que uma senhora chamada Fernanda Câncio, jornalista do Diário de Noticias, cuja principal notoriedade parecia ser a de manter uma relação de namoro (?) com o "Eng.º" José Sócrates, iria ser contratada para colaborar num programa da RTP.

   Apesar da RTP, como aliás as outra televisões, estar cheia de nulidades, aqui d'El Rei que esta era uma nulidade que não podia ser contratada!

   E porquê? Porque fazia propaganda do governo e namorava com o primeiro ministro!

   Francamente! O 1º argumento não estava demonstrado, visto que ainda não foi transmitido qualquer programa; não passa, pois, de um processo de intenções, o que é democráticamente condenável; o 2º é ridículo e impróprio de uma mente sã.

   Assim, com colaboradores destes, meu caro Luis Filipe Meneses, não é preciso ter inimigos e o Sr. Pinto de Sousa estará descansado com os resultados das próximas eleições.

    

   PS (abrenúncio!):

   Declaração de interesses:

  • Sou militante do PSD.
  • Apoiei e dei o nome e a cara por Luis Filipe Meneses.
  • O último que apoiei foi Marcelo Rebelo de Sousa que, não sei porquê, se demitiu antes das eleições que teria ganho (até Durão as ganhou!) e o presente e futuro de Portugal seriam, decerto, mais risonhos.
  • Faço minhas as palavras de Ângelo Correia.   


emgestaocorrente às 21:31

Abril 15 2008
       
   Laurinda Alves, no seu blogue, publica hoje o post  que a seguir se rapina com a devida vénia e concordância ( e à atenção de LFM!)
Mulheres no governo em Espanha

 

É impossível ficar indiferente à constituição do novo governo de Zapatero. Anunciado ontem oficialmente perante uma bateria de jornalistas, fotógrafos e câmaras de TV, ficámos a saber que há mais ministras do que ministros e que, pela primeira vez em Espanha, há uma mulher na pasta da Defesa.

 

Carme Chacón, 37 anos, grávida de 7 meses, foi a estrela do dia. Passou revista às tropas perfiladas com o seu antecessor ao seu lado, e soube manter a pose e o aprumo que a circunstância exigia. A passagem de testemunho entre ministros da Defesa teve um impacto brutal em quem assistiu. Primeiro pela circunstância de Carme ser mulher e depois por estar à espera de um filho que nasce daqui a dois meses.

 

Esta primeira imagem oficial de Carme Chacón fez disparar instantaneamente a popularidade de Zapatero e do seu novo governo. Mas houve mais! Zapatero apostou forte e decidiu criar uma nova pasta: o Ministério da Igualdade.

 

Bibiana Aído, de 31 anos, é a nova Ministra do novo Ministério da Igualdade e a sua nomeação não deixa de ser igualmente surpreendente. Passe a redundância, a realidade desta nomeação mostra que Zapatero quer ir muito 'à frente' no seu tempo. Por dar lugar e poder às mulheres e por confiar nas gerações mais novas.

 

Os 31 anos de Bibiana Aído e a gravidez evidente (e quase de termo) de Carme Chacón dizem muito nos dias que correm. Embora não seja fã de Zapatero tiro-lhe o chapéu pela ousadia com que rasga o horizonte governamental e institucional. Não só investe na competência e inteligência femininas, como não se importa de 'esperar' que a nova ministra da Defesa tenha o seu filho e fique de baixa nos primeiros tempos. Mais, acredita que após o parto Carme continua a ser a mulher mais apta para o serviço.

 

Zapatero contraria assim a lógica em vigor em muitas empresas, que desaconselham as mulheres a terem filhos para poderem evoluir na carreira e serem produtivas. Pobres empregadores estes que acreditam que uma mulher é mais produtiva e mais eficiente se a sua vida pessoal e a sua evolução profissional forem condicionadas (ou mesmo prejudicadas) pelo facto de quererem constituir família.

  

Gostei do que vi ontem e fico atenta à performance das novas ministras espanholas e destas duas em particular.  



publicado por Laurinda Alves às 12:01

Carme Chacón será ministra de Defensa

     



Abril 15 2008
          
   Rapinado, com uma gargalhada, do 31 DA ARMADA
Ai, como eu adoro o Eça!!!


publicado por Sofia Bragança Buchholz às 00:05
     


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