O gerente, o leão, estranhou que a formiga trabalhasse sem supervisão. Se ela produzia tanto sem supervisão, melhor produziria se fosse supervisionada.
E contratou uma barata, que tinha muita experiência como supervisora e fazia belíssimos relatórios.
De seguida, a barata precisou de uma secretária para a ajudar a preparar os relatórios e contratou uma aranha que além do mais, organizava os arquivos e controlava as ligações telefónicas.
A formiga, de produtiva e feliz, passou a lamentar-se com todo aquele universo de papéis e reuniões que lhe consumiam o tempo!
O leão concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga operária trabalhava.
A nova gestora, a cigarra, precisou ainda de um computador portátil com placa 3,5G e de uma assistente (que trouxe consigo do seu anterior emprego) para ajudá-la na preparação de um plano estratégico de optimização do trabalho e no controlo do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que deixou de cantarolar e a cada dia que passava se mostrava mais enfadada.
Foi nessa altura que a cigarra convenceu o gerente, o leão, da necessidade de fazer um estudo sobre o clima organizacional.
A coruja permaneceu três meses nos escritórios e fez um extenso relatório, em vários volumes que concluía da seguinte forma:
"Há muita gente nesta empresa".
Adivinhem quem o leão começou por despedir?
A formiga, claro!!!... Porque "andava muito desmotivada e aborrecida e estava a criar mau ambiente de trabalho"!!!