Francisco José Viegas no "Origem das Espécies" escreveu o post que a seguir se publica.
O retrato do primeiro-ministro é o de um gestor em dificuldades, e é pena.
Enquanto deixa aos outros – medíocres – a tarefa de fazer política, ele anda de malas aos tombos, a fazer negócios aqui e ali, em Angola e na Líbia, onde estão mercados ao nosso alcance.
A política está pobre e ele aproveita para captar fundos. Longe do PS doméstico, uma espécie de rumor distante e cacofónico, Sócrates distribui elogios a Eduardo dos Santos e a Khadafi, como se isso não tivesse importância.
Não deve ter, porque daqui a nada vem Hugo Chávez e os dois darão um forte abraço em nome dos negócios e do petróleo.
Portugal transforma-se num cenário atípico da política de emergência, flutuando e vendendo ao melhor preço.
Não é isso que ela, a política, tem sido nos últimos tempos?
[Da coluna do Correio da Manhã.]